Os caciques do Povo munduruku manifestam contra práticas de falsificação
de documentos em nome do povo munduruku
I REUNIÃO DO
CONSELHO COMUNITÁRIO
Aos dias vinte dois do mês de junho de dois mil e dezoito, as treze horas
e vinte e três minutos, no auditório da Associação Indígena Pusuru,localizado
na cidade de Jacareacanga Estado do Pará, situada na avenida Tenente
Fernandes. A reunião foi conduzido pelo coordenador da Associação
Indigena Pusuru o senhor Adaísio Kirixi Munduruku, dando boas vindas a todos os
caciques presentes e cacique geral e da comissão dos caciques da região do
Cururu, Teles Pires, Kabitutu, Rio das Tropas e das suas aldeias, que consta no
estatuto da Pusuru, em seguida foi apresentado os caciques que está no conselho
comunitário denominado como conselho dos caciques como: Andre Tawe Munduruku da
aldeia Santa Maria, Venâncio Poxo Munduruku da aldeia Missão Velha, Vivaldo
kirixi Munduruku da Missão Cururu, Fernando Kirixi Munduruku da aldeia Morro do
Korap, Ambrosio Poxo da aldeia Waro Apompu, Lamberto Paigo Munduruku da aldeia
Restinga, Antonio Cosme Munduruku da Aldeia Santo Antonio, Creto Waro Munduruku
da Aldeia Prainha, Disma Muo Munduruku da aldeia Teles Pires, Ambrosio Waro
Munduruku da Aldeia Teles Pires, Jose Emiliano Kirixi Munduruku da aldeia
Papagaio, Sebatião Saw da aldeia Primavera, Arnaldo Kaba cacique geral da
aldeia Katõ, Edmundo Tome Akay Munduruku da aldeia Katõ, Dionisio Kirixi
Munduruku da aldeia Biriba, Vivente saw Munduruku da Aldeia Sai Cinza, Rosildo
Saw Munduruku da aldeia Sai Cinza, Thomas Manhuary da aldeia Caroçal Rio das
Tropas, Rozenilda Kirixi Munduruku da aldeia Karapanatuba, Abraaão Akay
Munduruku da aldeia Karapanatuba, esses fazem parte do conselho com
o total de 20 caciques, muitas das vezes podem ser convidados os
conselhos dos caciques para resolver as situações, sendo que são obrigações de
acompanhar e fiscalizar os trabalhos, sendo que esteve recentemente a
Assembleia, mas muitas coisas não foram resolvidos:
CARTA ELABORADA DURANTE REUNIÃO DO CONSELHO DOS
CACIQUES DENOMINADO I REUNIÃO DO CONSELHO
COMUNITÁRIA
AOS SENHORES AUTORIDADES Os caciques do Povo Munduruku manifestam contra práticas de
falsificação de documentos
CARTA DE REPÚDIO DE PRÁTICA DE FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO E DA REUNIÃO NA
ALDEIA PATUAZAL.
Cumprimentando-o respeitosamente, Vossa Excelência, nós caciques,
lideranças presente no I Reunião do Conselho Comunitário denominado conselho
dos caciques, realizado nos dias 22 e 23 de junho corrente exercício, na sede
da Associação Indígena Pusuru – AIP, Jacareacanga, Estado do Pará. As quais
estão compostas por vinte caciques representantes das comunidades e diferentes
regiões das terras indígenas do Alto Tapajós, escolhido em Assembleia Geral tem
como finalidades;
Incentivar a união e fortalecimento da organização munduruku, protegendo
os interesses do povo de acordo com organização social e as tradições
culturais;
Vimos por meio deste em nome do Povo Munduruku juntamente com a nossa
entidade Associação Indígena Pusuru – AIP representante juridicamente legal do
povo Munduruku, repudiar inventário da nossa parenta Maria Leuza Cosme Kaba
Munduruku onde “comunicar a FUNAI, ao MPF, ao prefeito e demais autoridades que
assembleia geral do povo munduruku na aldeia Restinga realizada entre dias 15 a
18 de maio, havia garimpeiros Munduruku armados com revolver”. Nós
caciques, lideranças, estivemos presentes nesta assembleia, mas não tínhamos
vistos os parentes armados. Lembramos que o ministério público pode
comprova dessa situação porque esteve presente meio do povo na XXVII Assembleia
geral do povo Munduruku, entendemos que a nossa parenta está tentando
desqualificar nosso importante evento que vem acontecendo durante vinte e sete
anos de existência de lutas do povo munduruku. Vale lembrar também que através deste
evento nos conseguimos nossa educação, saúde, demarcação e homologação de nossa
terra durante vinte anos de lutas. Manifestamos também através deste a fim de
formalizar Associação Indígena Pusuru não está autorizando a entrada de
garimpeiro não indígena, nem indígena na atividade de garimpagem. Sabemos que a
entidade já recebeu muita calunia por envolvimento dessa atividade ilegal para
desqualificar sua representatividade com autoridades que apoiam defesa dos
direitos e meio ambientes. Os apoiadores que apoiam interesses ou direitos dos
povos indígenas não estão apoiando por motivo das mentiras e calunias que
parenta levantava contra a entidade, as mentiras se tornou a verdade, porque
não tínhamos manifestados para desmentir a questão. Isso trouxe divisão do povo
munduruku porque a maioria apoia Pusuru e minoria rejeitava, e os apoiadores
também acabam acreditando as mentiras da parenta Maria Leuza Cosme Kaba
Munduruku. Repudiamos também realização de encontro previsto no mês de julho na
aldeia Patuazal. Por motivo que nossa parenta realiza os encontros só
para beneficiar interesse próprio não para interesse do povo. Os caciques,
lideranças, pajés e professores recentemente teve Assembleia geral do povo
Munduruku, onde foi decidida pela maioria dos caciques de 140 aldeias
situadas na terra Indígena Munduruku que qualquer evento, reunião e entrada de
pessoas desconhecidas devem ser consultados a representante maior que é
a ASSOCIAÇÃO INDIGENA PUSURU, caso não cumprir esta norma pode
acontecer imprevisto, as outras associação que existem como organizações
menores, estes só podem representar as aldeias locais de origem e poderão
representar o povo munduruku em geral somente com a
participação da Associação Indígena Pusuru - AIP.
Considerando que recentemente foi criado mais uma ASSOCIAÇÃO WAKO
BURUM, a maioria das mulheres indígenasmunduruku e homens não foram
consultados para criação desta organização, o povo munduruku não aceita essa
representatividade, devido à falta de desconsideração dos caciques, lideranças,
professores e guerreiros (as), sendo que este nome culturalmente não poderá ser
mencionado publicamente e muitos anciões (as) e pajés munduruku que sabem da
historia indígena se preocupam o que poderá acontecer, ou seja, tragédias
fatais futuramente com os parentes indígenas bem tanto nas suas atividades e em
outros recintos.
Considerando que após desta criação WAKO BURUM muitos
caciques, lideranças, guerreiros (as) e pajés ficaram revoltados por serem usados
os seus nomes na criação e nos documentos indevidamente e que para eles essa
organização está contrariando a tradição e costumes do povo munduruku, e que
também contrariam nos documentos que são expedidos das aldeias e por isso a
decisão da assembleia geral do povo que essa representação não tem validade.
Informamos também que a nossa parenta indígena Maria Leuza Cosme Kaba
Munduruku não representa o povo munduruku, não consideramos como liderança
devido desrespeito, desconsideração de seu povo, caciques e lideranças.
Por fim, renovo votos de estima e consideração.
Atenciosamente,
Seguem assinaturas dos caciques e lideranças:
Os caciques do Povo munduruku manifestam contra práticas de falsificação
de documentos em nome do povo munduruku
I REUNIÃO DO
CONSELHO COMUNITÁRIO
Aos dias vinte dois do mês de junho de dois mil e dezoito, as treze horas
e vinte e três minutos, no auditório da Associação Indígena Pusuru,localizado
na cidade de Jacareacanga Estado do Pará, situada na avenida Tenente
Fernandes. A reunião foi conduzido pelo coordenador da Associação
Indigena Pusuru o senhor Adaísio Kirixi Munduruku, dando boas vindas a todos os
caciques presentes e cacique geral e da comissão dos caciques da região do
Cururu, Teles Pires, Kabitutu, Rio das Tropas e das suas aldeias, que consta no
estatuto da Pusuru, em seguida foi apresentado os caciques que está no conselho
comunitário denominado como conselho dos caciques como: Andre Tawe Munduruku da
aldeia Santa Maria, Venâncio Poxo Munduruku da aldeia Missão Velha, Vivaldo
kirixi Munduruku da Missão Cururu, Fernando Kirixi Munduruku da aldeia Morro do
Korap, Ambrosio Poxo da aldeia Waro Apompu, Lamberto Paigo Munduruku da aldeia
Restinga, Antonio Cosme Munduruku da Aldeia Santo Antonio, Creto Waro Munduruku
da Aldeia Prainha, Disma Muo Munduruku da aldeia Teles Pires, Ambrosio Waro
Munduruku da Aldeia Teles Pires, Jose Emiliano Kirixi Munduruku da aldeia
Papagaio, Sebatião Saw da aldeia Primavera, Arnaldo Kaba cacique geral da
aldeia Katõ, Edmundo Tome Akay Munduruku da aldeia Katõ, Dionisio Kirixi
Munduruku da aldeia Biriba, Vivente saw Munduruku da Aldeia Sai Cinza, Rosildo
Saw Munduruku da aldeia Sai Cinza, Thomas Manhuary da aldeia Caroçal Rio das
Tropas, Rozenilda Kirixi Munduruku da aldeia Karapanatuba, Abraaão Akay
Munduruku da aldeia Karapanatuba, esses fazem parte do conselho com
o total de 20 caciques, muitas das vezes podem ser convidados os
conselhos dos caciques para resolver as situações, sendo que são obrigações de
acompanhar e fiscalizar os trabalhos, sendo que esteve recentemente a
Assembleia, mas muitas coisas não foram resolvidos:
CARTA ELABORADA DURANTE REUNIÃO DO CONSELHO DOS
CACIQUES DENOMINADO I REUNIÃO DO CONSELHO
COMUNITÁRIA
AOS SENHORES AUTORIDADES Os caciques do Povo Munduruku manifestam contra práticas de
falsificação de documentos
CARTA DE REPÚDIO DE PRÁTICA DE FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO E DA REUNIÃO NA
ALDEIA PATUAZAL.
Cumprimentando-o respeitosamente, Vossa Excelência, nós caciques,
lideranças presente no I Reunião do Conselho Comunitário denominado conselho
dos caciques, realizado nos dias 22 e 23 de junho corrente exercício, na sede
da Associação Indígena Pusuru – AIP, Jacareacanga, Estado do Pará. As quais
estão compostas por vinte caciques representantes das comunidades e diferentes
regiões das terras indígenas do Alto Tapajós, escolhido em Assembleia Geral tem
como finalidades;
Incentivar a união e fortalecimento da organização munduruku, protegendo
os interesses do povo de acordo com organização social e as tradições
culturais;
Vimos por meio deste em nome do Povo Munduruku juntamente com a nossa
entidade Associação Indígena Pusuru – AIP representante juridicamente legal do
povo Munduruku, repudiar inventário da nossa parenta Maria Leuza Cosme Kaba
Munduruku onde “comunicar a FUNAI, ao MPF, ao prefeito e demais autoridades que
assembleia geral do povo munduruku na aldeia Restinga realizada entre dias 15 a
18 de maio, havia garimpeiros Munduruku armados com revolver”. Nós
caciques, lideranças, estivemos presentes nesta assembleia, mas não tínhamos
vistos os parentes armados. Lembramos que o ministério público pode
comprova dessa situação porque esteve presente meio do povo na XXVII Assembleia
geral do povo Munduruku, entendemos que a nossa parenta está tentando
desqualificar nosso importante evento que vem acontecendo durante vinte e sete
anos de existência de lutas do povo munduruku. Vale lembrar também que através deste
evento nos conseguimos nossa educação, saúde, demarcação e homologação de nossa
terra durante vinte anos de lutas. Manifestamos também através deste a fim de
formalizar Associação Indígena Pusuru não está autorizando a entrada de
garimpeiro não indígena, nem indígena na atividade de garimpagem. Sabemos que a
entidade já recebeu muita calunia por envolvimento dessa atividade ilegal para
desqualificar sua representatividade com autoridades que apoiam defesa dos
direitos e meio ambientes. Os apoiadores que apoiam interesses ou direitos dos
povos indígenas não estão apoiando por motivo das mentiras e calunias que
parenta levantava contra a entidade, as mentiras se tornou a verdade, porque
não tínhamos manifestados para desmentir a questão. Isso trouxe divisão do povo
munduruku porque a maioria apoia Pusuru e minoria rejeitava, e os apoiadores
também acabam acreditando as mentiras da parenta Maria Leuza Cosme Kaba
Munduruku. Repudiamos também realização de encontro previsto no mês de julho na
aldeia Patuazal. Por motivo que nossa parenta realiza os encontros só
para beneficiar interesse próprio não para interesse do povo. Os caciques,
lideranças, pajés e professores recentemente teve Assembleia geral do povo
Munduruku, onde foi decidida pela maioria dos caciques de 140 aldeias
situadas na terra Indígena Munduruku que qualquer evento, reunião e entrada de
pessoas desconhecidas devem ser consultados a representante maior que é
a ASSOCIAÇÃO INDIGENA PUSURU, caso não cumprir esta norma pode
acontecer imprevisto, as outras associação que existem como organizações
menores, estes só podem representar as aldeias locais de origem e poderão
representar o povo munduruku em geral somente com a
participação da Associação Indígena Pusuru - AIP.
Considerando que recentemente foi criado mais uma ASSOCIAÇÃO WAKO
BURUM, a maioria das mulheres indígenasmunduruku e homens não foram
consultados para criação desta organização, o povo munduruku não aceita essa
representatividade, devido à falta de desconsideração dos caciques, lideranças,
professores e guerreiros (as), sendo que este nome culturalmente não poderá ser
mencionado publicamente e muitos anciões (as) e pajés munduruku que sabem da
historia indígena se preocupam o que poderá acontecer, ou seja, tragédias
fatais futuramente com os parentes indígenas bem tanto nas suas atividades e em
outros recintos.
Considerando que após desta criação WAKO BURUM muitos
caciques, lideranças, guerreiros (as) e pajés ficaram revoltados por serem usados
os seus nomes na criação e nos documentos indevidamente e que para eles essa
organização está contrariando a tradição e costumes do povo munduruku, e que
também contrariam nos documentos que são expedidos das aldeias e por isso a
decisão da assembleia geral do povo que essa representação não tem validade.
Informamos também que a nossa parenta indígena Maria Leuza Cosme Kaba
Munduruku não representa o povo munduruku, não consideramos como liderança
devido desrespeito, desconsideração de seu povo, caciques e lideranças.
Por fim, renovo votos de estima e consideração.
Atenciosamente,
Seguem assinaturas dos caciques e lideranças:
Nenhum comentário:
Postar um comentário