Requião pede apoio dos senadores para regular
direito de resposta
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) defendeu nesta
quinta-feira (9) a aprovação de projeto de sua autoria que regula o direito de
resposta de pessoas ofendidas por matérias jornalísticas. O PLS 141/2011
tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde aguarda
parecer do relator, senador Pedro Taques (PDT-MT). A manifestação do senador
foi motivada por matéria publicada pela revista Veja desta semana, que, segundo
ele, "tortura a verdade".
O senador se disse
"castigado pela mídia" por não ter feito tanta
propaganda quanto seu antecessor e insinuou que a boa vontade dos veículos com
Lerner se deve aos gastos do seu governo com publicidade. Ao concluir o
discurso, Requião afirmou
que "a revista mais canalha do Brasil, sem a menor sombra de dúvida, é a
revista Veja". (Blog da Dilma).
O senador Roberto Requião
(PMDB-PR) defendeu nesta quinta-feira (9) a aprovação de projeto de sua autoria
que regula o direito de resposta de pessoas ofendidas por matérias
jornalísticas. O PLS 141/2011 tramita na Comissão de Constituição,
Justiça e Cidadania (CCJ), onde aguarda parecer do relator, senador Pedro
Taques (PDT-MT). A manifestação do senador foi motivada por matéria publicada
pela revista Veja desta semana, que, segundo ele, "tortura
a verdade". - Peço, nesta ocasião, apoio dos senhores
senadores, sem covardia, sem medo da imprensa difamatória, sem que cedamos à
chantagem. Vamos garantir a democratização da notícia e o direito claro e firme
de resposta, não dos parlamentares, que podem usar essa tribuna, mas de todos
os cidadãos brasileiros. Com o título "Mas logo Curitiba?", a
matéria, teria atribuído ao seu governo, entre 2003 e 2010, a escalada da
violência na capital paranaense. Para Requião, a reportagem está
apoiada em "estatísticas sabidamente distorcidas", baseadas em dados
pouco confiáveis. A principal queixa nesse sentido é o fato de a reportagem
comparar dados de vários estados considerados de maneira diversa. Requião citou como exemplo os estados de São Paulo
e do Rio de Janeiro para apontar os diferentes critérios de contagem de
homicídios. Segundo o senador, em São Paulo, a contagem é feita com base nas
ocorrências de homicídios, e não no número de vítimas.
Uma chacina de cinco
pessoas, por exemplo, seria computada como um homicídio, e não de cinco. Já no
Rio de Janeiro, a estatística estaria sendo feita apenas com base no número de
homicídios resolvidos. - Como, então, a gloriosa revista da Abril vem
falar em média nacional, se os métodos de coleta dos números são díspares? -
questionou o senador, que disse ter exigido, ao assumir o governo,
transparência absoluta nas estatísticas policiais.
Antecessor
Além de descrever ações
desenvolvidas ao longo de seu governo na área de segurança pública, o senador
afirmou que, se a revista tivesse utilizado as tabelas históricas da polícia
paranaense, o resultado seria diverso do obtido na reportagem. Segundo Requião, as
tabelas mostram que o número de homicídios com relação à população diminuiu em
comparação com o governo anterior, de Jaime Lerner. - Quando assumi, a média de homicídios por mil
habitantes era de 30,82. No último ano de meu governo, em 2009, o índice havia
caído para 24 homicídios por mil habitantes - afirmou. O senador se disse "castigado pela mídia"
por não ter feito tanta propaganda quanto seu antecessor e insinuou que a boa
vontade dos veículos com Lerner se deve aos gastos do seu governo com
publicidade. Ao concluir o discurso, Requião afirmou que "a
revista mais canalha do Brasil, sem a menor sombra de dúvida, é a revista Veja".
Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Eduardo Braga pede discussão de
política nacional de segurança pública
O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) defendeu, nesta quarta-feira (8), uma
saída pacífica para a greve dos policiais militares da Bahia. Ele também fez um
apelo ao governo federal e ao Senado para que dêem início à discussão de uma
nova política nacional de segurança pública.
Eduardo Braga apontou como fundamental a ampliação pela União dos
investimentos no setor de segurança pública no Brasil. Em sua avaliação,
atualmente a segurança pública brasileira enfrenta uma situação de colapso.
De acordo com o parlamentar, a segurança pública não é apenas
representada pela presença ostensiva do policial civil ou militar, mas também
pela disponibilidade de equipamentos, por técnicas especializadas de informação
e pelo monitoramento e segurança das faixas de fronteiras.
Mesmo reconhecendo o direito à greve para os servidores públicos,
Eduardo Braga se mostrou favorável à imposição de limites para certas
categorias, tais como as de policiais, médicos e magistrados.
- Creio que é o momento de esta Casa discutir a questão do direito a
greve. O direito legítimo da greve que deve ser normatizado, regularizado.
Existem funções em que a greve precisa ser sob condições. Imagine o que
significa uma greve na magistratura. Imagine o que significa uma greve no
sistema de urgência e emergência dos hospitais - disse.
Refugiados haitianos
Eduardo Braga também chamou a atenção para a necessidade de se definir
com urgência medidas para resolver a situação dos refugiados haitianos que
chegaram ao Brasil. Em sua opinião, a solução para o problema passa pela
formulação de uma política clara que permita a integração dessas pessoas à
sociedade brasileira.
Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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