Partido avalia que o ex-presidente manobra para tentar postergar a entrada do caso em pauta
A legenda informou que não pretende levantar provas complementares e avalia que Bolsonaro manobra para tentar postergar a entrada do caso em pauta.
A ação movida pelo partido em agosto de 2022 acusa Bolsonaro de ter cometido abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação após reunião do então presidente com embaixadores no Palácio da Alvorada, no dia 18 de julho do ano passado, quando a confiabilidade das urnas eletrônicas foi colocada em dúvida com o uso de uma série de dados falsos.
O TSE pode tornar Bolsonaro inelegível por 8 anos no caso.
O PDT solicitou — e foi atendido pelo TSE — para que o ex-ministro Anderson Torres fosse ouvido sobre a minuta de decreto de Estado de Defesa apreendida pela Polícia Federal em sua casa.
Como o depoimento já aconteceu, nesta quinta (16), o partido entende que o julgamento já pode ser marcado.
Na avaliação da legenda, Bolsonaro quer prolongar ao máximo o julgamento — e nesta semana pediu que mais cinco testemunhas prestem depoimento no caso, entre elas, o deputado Filipe Barros, relator da PEC do Voto Impresso, e das pessoas que entrevistaram Bolsonaro sobre o inquérito sigiloso da PF sobre as urnas eletrônicas.
A defesa de Bolsonaro tem argumentado, desde o ano passado, que não se pode restringir a liberdade de expressão e impedir que o presidente faça as críticas que bem entender.
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