Os
Tribunais de Justiça do País estão divulgando a adoção de uma nova ferramenta
tecnológica para tornar mais célere as recepções, indexações legislativas,
classificações processuais e exames das ações que estão sendo promovidas
eletronicamente perante o Poder Judiciário.
O
Google quando universalizou e popularizou uma ferramenta de pesquisa, capaz de
se expandir e buscar informações em todos os dispositivos de armazenamento de
dados desde que estivessem conectados
via internet, ao simples digitar de uma expressão e ao toque da tecla Enter do respectivo computador, já
permitia que um sistema inteligente buscasse a informação pretendida segundos.
Foi
mais além, difundiu que ao se pesquisar uma palavra ou frase colocada entre
aspas, estar-se-ia filtrando e limitando o documento ou vídeo a qual se
pretendia conhecer.
Estava
ai um aplicativo que revolucionária tecnologicamente o acesso a informações e o
Google partiu do princípio de que tudo que é arquivado eletronicamente é
acessível desde que utilizado a ferramenta correta.
A
criptografia passou então a ser um mero subterfúgio para os que buscam
informações na Internet.
Os
novos elementos de formação das plataformas de exames de documentos processuais,
adotadas pelo Poder Judiciário nacional terão por finalidade primordial
permitir acelerar, através de textos pesquisáveis que as ações judiciais sejam
previamente e eletronicamente examinadas.
Mas
para que o sistema tenha sucesso, imprescindível que os documentos protocolados
eletronicamente pelos Advogados, ainda que no formado PDF - Portable
Document Format (Formato Portátil de Documento) sejam pesquisáveis.
Com o Processual Judicial Eletrônico – Pje, o
Poder Judiciário brasileiro deu um grande passo para dinamizar os trâmites e
julgamentos das milhares de ações judiciais que são protocoladas diariamente,
mas, com a adoção a IA – Inteligência Artificial no exame dos processos, partir
de seus protocolos eletrônicas, permitirá inegável economia de recursos
humanos.
Atualmente, conforme a plataforma Pje, são os
advogados que elegem a modalidade de ação a qual está protocolando, a sua
classificação judicial, além automaticamente substituírem o profissional que
antes exercia a função de distribuidor no âmbito do Poder Judiciário.
Num futuro bem próximo, Magistrados serão
apenas Presidentes de Comissões de Jurados, realizadores de audiências, quando
forem necessárias e conciliadores porque as plataformas de processamento de
dados inteligentes farão toda contextualização, indexação de normas e formação
dos dispositivos de julgados, desde que os advogados utilizem os dispositivos
legais para fundamentar as pretensões de seus clientes em Juízo.
Pra relembrar, o Tribunal de Justiça do
Estado de Rondônia foi e está sendo o marco nessa evolução tecnológica, tendo
se tornado o primeiro, senão o único a ter todas as suas Comarcas interligadas
por fibra ótica e em sistema autônomo e independente de trafego de dados
processuais. POR:
DOMINGOS BORGES DA SILVA
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