Os membros do
Conselho Nacional de Justiça – CNJ não têm poupado esforços criando metas e
ferramentas para o judiciário brasileiro se tornar mais célere.
Entretanto as
barreias são resistentes, especialmente quando os Tribunais Federais e
Estaduais ainda albergam grande número de Magistrados bitolados pelas velhas
atitudes de fazer Justiça.
Esses Magistrados
com o ego transbordando nas suas atitudes e com ímpeto de extrema grandeza
elegem suas prioridades, como se a eles fosse dado o poder supremo de decidir,
em muitos casos à margem da lei, quem deve vencer ou perder, morrer ou viver.
Quando se permite
que litígios durem décadas, especialmente aqueles que visam coibir malévolos
desvios de recursos públicos, estar-se-á permitindo que os corruptos usem e
abusem do dinheiro público em detrimento de toda a sociedade.
As eleições de
prioridades ainda ficam à mercê das vontades particulares dos que devem
administrar os processos e entregar as prestações jurisdicionais que quando vêm
já não surtem os efeitos necessários ou redundam em atos de difícil cumprimento
em graves prejuízos à coletividade.
Em decorrência
dessas mazelas e faltas de compromisso com a celeridade processual que se
agiganta ao mesmo passo que a corrupção toma conta do País.
Quando se permite
que litígios durem décadas, especialmente aqueles que visam coibir malévolos
desvios de recursos públicos, estar-se-á permitindo que os corruptos usem e
abusem do dinheiro público em detrimento de toda a sociedade.
Com essa morosidade
no julgamento de ações que interessam ao patrimônio público, estão também
permitindo que os saqueadores dos cofres públicos se desfaçam dos seus bens
para dificultar que devolvam o que ilegalmente se apossaram e ou desviaram.
O Poder Judiciário,
elitizado está mais para proteção das regalias inaceitáveis do que para coibir
abusos, com as raras exceções de considerado o universo de atua do mesmo.
Integramos uma
população de País rico, mas que se acovarda quando é para defender interesses
grupais como forma de assegurar o desenvolvimento econômico e social.
Ao tempo em que se
age de forma individualista renegando o direito de pleitear coletivamente que
seja assegurado trâmite mais célere para as ações que defendem interesses do
povo, contribuímos maciçamente para que os tentáculos da corrupção se estendam
ainda mais nos Poderes da República.
Mas o ser humano é
assim, individualista, tenta obter vantagem em tudo e é por isto que o
Judiciário brasileiro está abarrotado de processos e aqueles que contrariam
certos interesses, após instrução vão para os Armários ou Gavetas ou Drives de
Computadores das Secretárias dos Magistrados como se eles julgassem processos.
Então somos o País
de um povo que quem tem a Caneta decide destinos e quem tem a Chave do Cofre é
Rei. Destino pode ser qualquer um, mas o reinado, este é eterno, assim como
pretendem que seja a corrupção. POR:
DOMINGOS BORGES DA SILVA
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