Quando se divulga um
determinado assunto na forma de artigo, deve se primar pela verdade dos fatos
expostos, baseados sempre em provas documentais e isto é o que sempre o autor
deste artigo faz.
Certamente que as supostas materialidades
delitivas, no caso do agente público da Câmara Municipal de Jacareacanga,
Raimundo Acélio de Aguiar e dois outros servidores daquele Poder Legislativo,
não importa os valores em dinheiro envolvidos, mas as eventuais praticas
delitivas.
Cogita-se nas redes sociais
locais os supostos elevados quantitativos de gêneros alimentícios adquiridos
pela Câmara Municipal de Jacareacanga no exercício de 2017 e para levar ao
conhecimento do leitor, fomos buscar a realidade dos fatos.
Na sentença do Magistrado
Marcos Paulo Sousa Campelo ele faz alusão a quantitativos de gêneros que foram
licitados, mas não necessariamente que tenham sido adquiridos pelo Poder
Legislativo local no exercício de 2017.
Em 2017, os pagamentos
realizados pela Câmara Municipal de Jacareacanga à empresa T. J. L. DE AGUIAR
COMÉRCIO – ME (Supermercado Coração de Mãe) foi de R$ 22.702,11 (vinte e dois
mil, setecentos e dois reais e onze centavos), o que estaria dentro de um valor
razoável para tais aquisições de bens de consumo.
Mas o mesmo não podemos
afirmar em Relação aos gastos da Prefeitura Municipal de Jacareacanga, que
somente no ano de 2017 efetuou 86 (oitenta e seis) pagamentos à empresa T. J. L.
DE AGUIAR – ME (Supermercado Coração de Mãe).
Os pagamentos realizados ao
Supermercado Coração de Mãe em 2017 somou a quantia de R$ 746.005,87
(setecentos e quarenta e seis mil, cinco reais e oitenta e sete centavos), chamando-se
à atenção que a Prefeitura Municipal de Jacareacanga não adquiriu gêneros
alimentícios somente do Supermercado Coração de Mãe, mas de várias outras
empresas.
Em 2017 as aquisições de
gêneros alimentícios pela Prefeita Municipal de Jacareacanga do Supermercado
Coração de Mãe e outras empresas começaram de forma tímida, envolvendo valores
em muitos casos inferiores a R$ 500,00 (quinhentos reais), mas que ao longo do
ano foram se avolumando.
Então, a operação denominada
“Cana de Açúcar” desencadeou em Jacareacanga outra situação, pois, sabe-se que
funcionários do alto escalão do Governo local passaram pelo menos dois dias
trocando HDs de Computadores e queimando documentos que poderiam servirem de
provas para monumentais desvios de
recursos públicos somente envolvendo supostas aquisições de gêneros
alimentícios.
Mas a operação levada a
efeito pela Justiça, Ministério Público, Policias Civil e Militar também teve
um outro efeito, as pessoas que estariam denunciando os desmandos da
administração pública do Município de Jacareacanga estão sendo ameaçadas.
Essas ameaças estão
acontecendo exatamente por que o cento operacional da corrupção em Jacareacanga
está sediado na Prefeitura Municipal local, com tentáculos na Câmara Municipal
de Vereadores e até então não houve do Poder Judiciária uma ação enérgica
contra isto.
De certo que em Belém já
tramitam Inquéritos que investigam eventual organização criminosa voltada ao
desvio de recursos públicos em Jacareacanga, mas que a operação “Cana de
Açúcar” alertou a todos os envolvidos.
Enquanto isto os recursos públicos de Jacareacanga são desviados e o Prefeito não procura honrar compromissos assumidos pelo Município, especialmente pagamentos pela construção de duas Escolas Municipais ocorridas na gestão passada, cuja dívida poderia ser liquidada através de simples Termo de Reconhecimento de Dívida. POR: DOMINGOS BORGES DA SILVA
Nenhum comentário:
Postar um comentário