terça-feira, 10 de julho de 2012

Munduruku - "CAÇADORES DE CABEÇA"

      
    

Dr. Luiz Fernando Rocha

EU NÃO SOU MENTIROSO!

No maior caos com  xeque  à segurança pública ja ocorrido na região do alto Tapajós, mesmo recordando Haroldo Veloso e seus revoltosos, ocorreram momentos de medo, dúvida, e nesse sentimento do medo por ameaças de incendiarem o Forum e outras instituições, veio a dúvida do que a Policia poderia fazer: - Irão morrer mutas pessoas dizia Augusto Martins preocupado; -Se a policia atirar contra nós a gente mata policia de flechadas, bradava um guerreiro pintado incorporado pelo espirito da vingança. Esse era o cenário  do caos estabelecido na sitiada Jacareacanga que entre tantas, muitas pessoas traziam à memoria a tática de contenção policial  empregada nas brenhas de Eldorado de Carajás em que o confronto foi contra um diminuto grupo de pessoas comparando com a avalanche de Caçadores de Cabeça que queriam defender a todo custo o extermínio das mazelas que os atingem. Um confronto seria medonho!


-Não há a menor possibilidade de usarmos a força se os índios querem nos receber em paz, se eles querem conversar, reivindicar isso é muito bom!  afirmava o Dr. Tom Farias, Secretario Adjunto de Inteligencia da SEGUP-Pa. -Não haverá confronto, eu garanto!  afirmava.
-Mas como acreditar!?  uma vez mais vinha à memoria Eldorado do Carajás. Nisso quando Tom Farias concluiu que eu seria um elo de entendimentos entre os revoltados e a Cúpula da Segurança Pública, estreitou minha comunicação com o Sr. Secretário titular da Segup-Pa, Dr. Luiz Fernando Rocha, cujo, garantiu que não haveria confronto e que pessoalmente comandaria as ações e conversaria com os indígenas revoltados pessoalmente. Na hora duvidei da vinda dessa autoridade propriamente. - Como haveria de se expôr tanto assim!?  Ponderou o comandante da SEGUP, reafirmando que viria ao encontro com os indígenas atendendo a exigência dos mesmos, repliquei que não adiantaria ser representado, os índios não iriam aceitar, ja tinha gente do baixo clero que tentara a negociação  infrutífera e ficaram refens; acrescentei que os indígenas queriam era a presença do Governador, mas na impossibilidade só se contentariam com a do Secretario de Estado da Segurança Pública, e que temia o confronto policial. No mesmo momento essa autoridade mandou-me apaziguar os animos e garantir que ele viria pessoalmente, e acrescentou: 
-Fale aos índios que meus comandados irão em missão de paz, reafirmo que não iremos para confronto algum, que não duvidem da minha palavra pois EU NÃO SOU MENTIROSO!
RASTILHO DE PÓLVORAO  Dr. Luiz Fernando Rocha, policial de carreira,  cumpriu sua palavra e se eleva na memoria do Jacareacanguense, não somente dos indígenas,  como um homem alem de probo, serio e que cumpre a palavra empenhada. Sobre o grupamento de policia com todo seu material bélico e aparato aparente, e os homens de inteligencia da Segurança Pública, incluso o Secretario Adjunto de Inteligencia Dr. Tom Farias esses fazem parte de uma policia que impressiona pelo profissionalismo, valorizando sobremaneira a vida do gênero humno.Copiado do Blog RP. 

JATENE VAI RECEBER LÍDERES MUNDURUKU, AMANHÃ


Jatene dialogará com as lideranças sobre as reclamações que os levaram a depredar o quartel da PM no município
O governador Simão Jatene vai receber, na manhã desta quarta-feira, as lideranças indígenas da etnia Munduruku, no Comando Geral da Polícia Militar, em Belém.
Na última semana, os índios fizeram uma manifestação no município de Jacareacanga, no sudoeste paraense. O encontro, a construção de uma Unidade Integrada Pro-Paz, o aumento do efetivo da PM e a intensificação das investigações sobre o assassinato do índio Leo Akay Munduruku foram assegurados pelo secretario de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes Rocha, durante as negociações com os indígenas, a fim de restabelecer a ordem na cidade.
Na audiência, Jatene dialogará com as lideranças sobre as reclamações que os levaram a depredar o quartel da PM no município. A pauta será apresentada pela comissão de indígenas ao governador, conforme foi acordado entre Luiz Fernandes e os mundurukus.
Durante as negociações, os indígenas pediram a construção imediata de uma delegacia na cidade, mas o secretário informou que o governo já decidira pela construção da Unidade Pro-Paz, que, além do efetivo policial, oferece à população ações nas áreas de educação e cidadania.
O governo do Estado também já assegurou aos indígenas o reforço policial em Jacareacanga. 
Copiado do Blog do Piteira

4 comentários:

Anônimo disse...

O Poder Público Federal e Estadual tem um enorme desafio pela frente diante dos fatos ocorridos ultimamente em Jacareacanga. Como fica a situação dos moradores não-indígenas diante de tão maciça manifestação de força demonstrada pelos Munduruku? Na próxima revolta ou rebelião ficarão a merce de um poder público local que pouco ou nada pode fazer em momentos de conflitos? Como os gestores municipais estão se articulando no sentido de evitar novos transtornos para comerciantes, dirigentes de escolas e outros empreeendimentos que nada tem haver com os assuntos indígenas? A população precisa de uma resposta. Não basta surgirem de relâmpago salvadores da pátria. O caso dos Munduruku foi muito sério para ser empurrado para debaixo do tapete. Se eu morasse numa região como essa com certeza pediria explicações para os dirigentes municipais. Alguma coisa tem que ser feita. Fora das aldeias existe lei que devem ser observadas, seja pelos índios, seja por não-indígenas.

Anônimo disse...

Eu discordo desse anonimo, quem vc acha que está bancando tudo aqui em jacareacanga com esses 40 policiais que ficaram para garantir a paz na cidade? não fale do que não sabe seu puxa saco!

Anônimo disse...

puxa saco de quem???
Égua mano!!!

FARO FINO disse...

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