Opiniões sobre o aquecimento global
A
questão é controversa e, embora a maioria dos cientistas afins ensinem
que há um processo de aquecimento em curso, tendo como principal
causador o homem, há aqueles que contestam a assertiva opinando que as
causas são outras que não a ação humana.
Abaixo quatro posições de respeitadas autoridades no assunto:
Lindzen entende
que o aumento de temperatura nos trópicos resultaria na redução da
formação de nuvens. Sem nada no caminho para conter o calor da
superfície, mais radiação escaparia ao espaço, e a temperatura seria
compensada.
Como a íris do olho, que aumenta ou
diminui de tamanho dependendo da quantidade de luz, o clima da Terra se
adaptaria naturalmente à quantidade de calor e gás carbônico na
atmosfera, mantendo o mesmo equilíbrio que se observa hoje.
O físico
acredita que o aumento de temperatura da Terra está ligado com a
atividade do Sol e com os raios cósmicos, feixes de energia que surgem
da explosão de estrelas distantes. Se Svensmark estiver certo, o gás
carbônico deixaria de ser o protagonista do aquecimento global e se
tornaria mero coadjuvante.
Svensmark é outro
cientista que tenta acertar o “calcanhar de aquiles” dos cientistas que
defendem o aquecimento global causado pelo homem e suas emissões: a
formação de nuvens.
No livro “The Chilling Stars: A New Theory of Climate Change”, ele
usa a cosmoclimatologia para explicar como os raios cósmicos exercem
mais influência no clima do que o gás carbônico emitido pelo homem.
O
cientista argumenta que, durante os últimos 100 anos, os raios cósmicos
estão mais escassos porque uma vigorosa e incomum atividade solar
impediu que muitos deles atingissem a Terra. De acordo com Svensmark,
menos raios cósmicos significa menos nuvens e um mundo mais aquecido.
As
críticas de Dyson ao movimento científico em torno do aquecimento
global são de ordem metodológica. Para ele, os atuais modelos que
simulam o clima não levam em consideração fatores importantíssimos, o
que minaria sua credibilidade.
De acordo com o
físico, as projeções traçadas por esses modelos contêm muitos erros e
ainda não podem ser considerados confiáveis. Por causa disso, elas não
poderiam prever, com segurança, o comportamento do clima no futuro.
Dyson
admite que os modelos atuais sejam bons para descrever o movimento da
atmosfera e dos oceanos. Contudo, são péssimos para lidar com as nuvens,
a poeira, a química e a biologia dos campos, fazendas e florestas.
O ceticismo de Molion passa pelos
polos da Terra. Uma das formas de entender como funcionava o clima do
planeta há milhares de anos é analisando a composição química de colunas
de gelo retiradas dos polos. Quanto mais fundo se cava, mais ao passado
se chega. Isso porque o material presente na atmosfera da Terra foi
acumulando lentamente com o passar das eras.
Molion
destaca que dados retirados de colunas de gelo da Antártida mostram que
nos últimos 400.000 anos a Terra teve uma temperatura média de seis a
dez graus mais quente do que agora. Se a temperatura era maior, o gás
carbônico deveria então ser abundante na atmosfera, provavelmente muito
mais do que o observado hoje. Mas não foi isso que as colunas mostraram.
A concentração de gás carbônico era 30% menor que os níveis atuais.
Molion
defende que o clima da Terra é governado pelos oceanos e por fatores
externos, como a emissão de raios gama e a atividade solar. Para ele o
aquecimento global é um instrumento político para frear o
desenvolvimento dos países mais pobres. A Terra, diz, caminha para uma
era glacial. A tendência nos próximos 100.000 anos seria de
resfriamento.
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