terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Internautas aprovam projeto de Eduardo Braga que proíbe uso de sacolas plásticas convencionais



Quase 80% das pessoas ouvidas em enquete realizada pelo setor de pesquisas do Senado (DataSenado)são favoráveis à proibição do uso de sacolas plásticas convencionais. A pesquisa, realizada pela internet entre 15 e 30 de setembro de 2011, submeteu à opinião pública projeto apresentado pelo senador Eduardo Braga (PMDB) que proíbe o uso, fabricação, importação e comercialização de sacolas plásticas elaboradas com matérias-primas não-biodegradáveis. Foram ouvidos 2.759 internautas, sendo que 78,3% manifestaram-se favoráveis à proposta, enquanto 21,7% foram contrários.
O Projeto de Lei do Senado (PLS 322/11) impede a utilização de materiais que tenham o polietileno, propileno e polipropileno na fabricação de sacolas plásticas em todo o país. Este tipo de sacola pode demorar mais de 100 anos para se decompor.
O senador cita estimativa de que o Brasil produz, a cada ano, em torno de 17 bilhões de sacolas plásticas. Estas, por sua vez, teriam origem nas cerca de 210 mil toneladas de plástico filme produzidas anualmente no país.
Fiscalização e prazos
De acordo com o projeto de Eduardo Braga, a fiscalização quanto ao cumprimento da lei seria feita pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O Ibama também teria de promover campanhas para conscientizar a população.
O texto determina que os prazos para a retirada gradual das sacolas plásticas do mercado - e sua substituição por sacolas oxibiodegradáveis ou de "outras matérias primas que não ofereçam perigo ao meio ambiente e sejam de fácil degradação" - serão fixados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A substituição, porém, não poderá levar mais de três anos.
A previsão é que esse projeto tramite em duas comissões do Senado: primeiro, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e, em seguida, na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). Se for aprovado no Senado, o texto será então enviado à Câmara.
Durante a pesquisa do DataSenado alguns internautas enviaram mensagens. Um dos participantes escreveu: “temos que mudar a idéia de que somos dependentes desse tipo de embalagem (de plástico não-biodegradável), é uma questão de adaptação. Quando for banido o uso, com certeza vamos nos adaptar recusando a embalagem convencional ou usar retornáveis e biodegradáveis”

Assessoria de Imprensa com Agência Senado

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