Corpo foi liberado na tarde desta sexta-feira (20); laudo final deve ser concluído nos próximos dias. João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi morto em uma unidade do Carrefour nesta quinta-feira (19). PM e segurança estão presos preventivamente.
Por G1 RS
Veja imagens de João Beto dentro do supermercado de Porto Alegre
As análises iniciais do Instituto
Geral de Perícias do RS (IGP-RS) apontaram para a possibilidade
de asfixia como causa da morte do homem negro espancado
nesta quinta-feira (19) em uma unidade do Carrefour em
Porto Alegre.
Segundo o IGP, estão previstos outros
exames laboratoriais, e os laudos definitivos devem ser concluídos nos próximos
dias. O corpo foi levado aos Departamentos de Criminalística e Médico-legal
ainda na noite desta quinta. A liberação ocorreu na tarde desta sexta-feira
(20).
João Alberto Silveira Freitas, de 40
anos, foi espancado e morto por dois seguranças brancos na véspera do Dia da
Consciência Negra. Ele fazia compras com a esposa quando teria ocorrido um
desentendimento com uma funcionária do local. Ela chamou a segurança, que levou
João Alberto para o estacionamento, onde ocorreram as agressões (assista ao vídeo acima).
Os dois agressores – o policial
militar Giovane Gaspar da Silva, de 24 anos, e o segurança Magno Braz Borges,
de 30 – foram presos em flagrante e tiveram a prisão preventiva decretada na
tarde desta sexta.
·
'Agressão covarde', diz
pai de homem negro morto por seguranças
·
'Ele gritava que não
conseguia respirar', diz amigo de João Alberto
·
PM envolvido na morte não
tinha registro para trabalhar como segurança
· Polícia investiga também
pessoas que 'assistiram passivamente', diz delegada
Magno é funcionário terceirizado do
supermercado. Giovane é policial militar temporário e por isso, segundo a
Brigada Militar (como é chamada a Polícia Militar no RS), não poderia estar
trabalhando no local.
David Leal, que assumiu a defesa de
Giovane, diz que seu cliente relatou que João Alberto "estava alterado"
e "deu um encontrão em uma senhora" no supermercado. Disse ainda que
a vítima desferiu um soco contra Giovane, no relato do preso.
O advogado William Vacari Freitas,
que defende Magno, disse ao G1: "Vamos
aguardar o resultado das perícias e das demais investigações". Veja Mais Aqui!
Nenhum comentário:
Postar um comentário