quarta-feira, 25 de novembro de 2020

JUSTIÇA, MINISTÉRIO PÚBLICO E POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARÁ DEFLAGRAM “OPERAÇÃO PRIMAVERA”

Foi deflagrada na manha desta quarta-feira, 25 de novembro de 2020, a “Operação Primavera”, que teve por objeto cumprir Mandados de Buscas e Apreensões nas cidades de Jacareacanga e Itaituba, localizadas no Sudoeste do Estado do Pará.

A Polícia Civil cumpriu Mandados na Prefeitura Municipal de Jacareacanga, no Supermercado Primavera que ficaram fechados em todo o período da manhã desta quarta-feira, em decorrência de uma devassa que os Agentes da Polícia Civil fizeram para selecionar documentos para comprovar desvios de recursos públicos do Município, através do atual gestor, Raimundo Batista Santiago, Prefeito Municipal.

Raimundo Batista Santiago já vêm sendo alvo da Justiça do Estado do Pará desde o seu primeiro ano de mandado, quando em 2017 expediu um Decreto Municipal de Calamidade Pública para contratar serviços e obras públicas sem licitação, razões pelas quais responde a uma Ação Penal.

A Operação dos órgãos de investigações apontam exatamente fraudes em licitados do atual gestor para desvirar recursos públicos, no que foi instaurado procedimento judicial para investigar lavagem de dinheiro.

Em dezenas de ações judiciais atualmente em curso perante a Justiça do Estado do Pará, estima-se que os valores desviados dos cofres públicos podem chegar à cifra de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), isto anualmente.

Para se ter uma ideia, no atual exercício financeiro o Prefeito de Jacareacanga, Raimundo Batista Santiago, como forma de usar a maquina pública para se favorecer pessoal e politicamente, contatou o aluguel de uma Casa Residencial, que supostamente seria utilizada para moradia dos Advogados contratados pelo Município para defenderem as causas do interesses da municipalidade, mas que na realidade foi utilizada o seu Comité de Campanha Política.

Outros imóveis também foram alugados para supostamente serem utilizados pelo Município de Jacareacanga, que tinham outras finalidades escusas, sendo os imóveis de sócios da empresa investigada.

Dentre esses imóveis está um Galpão localizado no lado esquerdo da entrada cidade de Jacareacanga, supostamente para Almoxarifado da Prefeitura, com valor mensal de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) mensais, evidentemente pertencente a um dos sócios de uma das empresas investigadas.

Com as buscas e apreensões de documentos realizadas nesta data, espera-se que muito em breve se tenha um desfecho final das investigações. POR: DOMINGOS BORGES DA SILVA

Nenhum comentário: