Foi
protocolada na manhã de hoje 17/04/18, Ação Popular perante a Subseção Judiciária da
Justiça Federal, Ação Popular que visa responsabilizar o Prefeito de
Jacareacanga, 9 (nove) Secretários Municipais e 6 (seis) empresas por desvios
de recursos públicos em supostas aquisições de gêneros alimentícios.
A Ação foi
promovida pelos cidadãos Anacleto Raimundo da Costa Madeira e Domingos Borges
da Silva que também promoveram Requerimentos à Procuradoria Geral de Justiça do
Estado do Pará, Ministério Público Federal, Polícia Federal que deverão
fiscalizar eventuais desvios de recursos da saúde e educação.
Segundo os
autores da Ação Popular, em 2017 o Prefeito do Município de Jacareacanga,
Raimundo Batista Santiago celebrou 40 (quarenta) Contratos para supostas
aquisições de gêneros alimentícios com 6 (seis) empresas distintas a um custo
tal de R$ 2.364.410,41 (dois milhões, trezentos e sessenta e quatro mil,
quatrocentos e dez reais e quarenta e um centavos).
Diante dos
Contratos, o Prefeito ainda celebrou 4 (quatro) Termos Aditivos com uma das
empresas , elevando o valor das aquisições de gêneros alimentícios em mais R$
54.503,11 (cinquenta e quatro mil, quinhentos e três reais e onze centavos).
Na Ação
Popular é noticiado à Justiça de que apesar dos valores exorbitantes que
envolveram os Contratos, conforme a Execução da Despesa Orçamentária, o Município
de Jacareacanga teria pago R$ 4.862.140,51 (quatro milhões, oitocentos e
sessenta e dois mil, cento e quarenta reais e cinquenta e um centavos).
Entre os
valores que foram licitados e os que efetivamente foram pagos, há uma diferença
a maior de R$ 2.365.515,00 (dois milhões, trezentos e sessenta e cinco mil e
quinhentos e quinze reais), que os autores da ação alegam terem sido lesados do
patrimônio público.
Os autores
populares noticiam ainda que na Execução Orçamentária de 2017 foram lançados
duas, quatro e até nove vezes que se dissociam da realidade, já que segundo
eles, seria impossível todas compras e despesas do Município coincidir com
valores exatos por até nove vezes.
Na ação é
informado ainda que as despesas do Município de Jacareacanga seriam como se o
funcionário responsável pelos lançamentos duplicasse, quadriplicasse e até octuplicasse
os valores apenas para justificar os desvios de recursos públicos.
Mas além
dos valores, também está sendo noticiados à Justiça eventuais superfaturamentos
de preços, além dos quantitativos abusivos de gêneros alimentícios, sendo que,
conforme os Contratos, as quantidades mais expressivas estariam sido adquiridas
pelo Gabinete do Prefeito.
Dentre os
quantitativos abusivos de gêneros alimentícios adquiridos pelo Gabinete do
Prefeito estaria: 100 quilos de cochas de frango; 60 quilos de pimentão in natura;
79 quilos de presunto; 300 quilos de filé de peixe 175 quilos de peixe
congelado; 200 quilos de abacaxi in natura, 1000 quilos de açúcar; 300 pacotes
de charque; 1000 quilos de feijão tipo carioquinha; 520 quilos de carne bovina,
etc.
Outros
quantitativos abusivos estariam relacionados à Secretaria Municipal de Finanças
que licitou 50 fardos de macarrão; 175 quilos de sal; 42 quilos de pimentão in
natura; 120 quilos de presunto; 300 quilos de filé de peixe; 144 quilos de
beterraba, etc.
Quantidades
outras abusivas seria das aquisições de Alho in natura, que somou quase duas
toneladas.
Mas o que
chama atenção mesmo é o fato de que o Gabinete do Prefeito e Secretaria
Municipal de Finanças não são órgãos públicos que lhe dão com a preparação e
fornecimento de alimentação.
Ação foi
proposta perante a Justiça Federal ante o fato de que a maior parte dos
recursos saiu do Fundo Municipal de Saúde e Fundo Municipal de Assistência
Social, além da Educação, sendo de incumbência da Controladoria Geral da União
fiscalizar aplicação de recursos federais destinados aos programas de merenda
escolar, dentre outros.
Vem ai a
“Operação Vampiros” da Polícia Federal para combater as aquisições
indiscriminadas de Alho no município de Jacareacanga. POR: DOMINGOS BORGES DA SILVA
VEJA TAMBÉM
Recebi
essas duas fotos do banheiro feminino do hospital Municipal de Jacareacanga,
enviada a redação do blog para mostrar o descaso das autoridades com um bem
público, a dúvida é, se o banheiro está assim, quanto mais o resto do hospital?
Vocês podem olhar no sistema de câmeras e tentarem adivinhar que essa foto não
foi enviada por usuários do hospital, essa foto foi enviada por uma pessoa
que necessitou dos serviços e ficou internada, pois o usuário resolveu voltar
pra sua casa depois de constatar tudo isso!
Para o
blog essa foto demonstra a falta de capacidade da gestão pública por achar que isso
é normal. Quanto ao valor gasto na manutenção do hospital, no ano de
2017, isso é outra história a ser investigada pelo Ministério Público, que
emitirá seu parecer sobre tais acontecimentos.
São coisas pequenas que se tornam grandes, se não for feito algo para corrigir essa situação!
3 comentários:
A vida sempre coloca em nossa frente várias opções.
A escolha é livre, mas, uma vez feita à opção, cessa toda liberdade e ser humano é forçados a recolher as consequências. O que antes era uma promessa para essa terra, está virando uma piada, muito escândalos em 16 meses de governo. Que prevaleça a justiça e tudo seja apurado e os culpados punidos pelos erros praticados.
Isso mesmo!!!
Isso mesmo!!! Os cidadãos de bens procuram sempre o que é reto e justo.
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