Em 29 de dezembro
de 2013, maior campeão da F1 sofreu grave acidente de esqui na França. Desde
então, seu estado de saúde é um mistério.
Schumacher esquia, em foto de 2006. Esporte na neve era um de seus hobbies (ALESSANDRO BIANCHI/Reuters)
Há exatos quatro
anos, um acidente chocou o mundo: em 29 de dezembro de 2013, Michael
Schumacher, o maior vencedor da história da Fórmula 1,
sofreu uma grave lesão cerebral ao bater a cabeça contra uma pedra enquanto
esquiava em Méribel, nos Alpes Franceses. Desde então, o estado de saúde do
ex-piloto alemão é um completo mistério.
Em
2017, a família de Schumacher manteve máximo sigilo sobre o assunto em 2017,
até mais do que em anos anteriores. Enquanto tabloides europeus especulam sobre
estado de saúde e gastos com o tratamento, os fãs aguardam novidades sobre o
heptacampeão de F1.
Schumacher,
de 48 anos, segue em tratamento em sua casa, na Suíça, e sua família não
permite a divulgação de fotos nem novos boletins sobre seu estado de saúde.
Após o acidente, Schumacher passou seis meses internado em Grenoble e,
depois de sair do estado de coma,
passou três meses na cidade suíça de Lausanne, até ir para casa, em 2014.
Alguns
amigos próximos, como Felipe
Massa, contaram ter visitado o piloto, mas o
segredo sobre sua real condição de saúde é mantido a sete chaves. Em janeiro
deste ano, Willi Weber,
ex-agente de Schumacher causou controvérsia ao dizer que “já é
hora de a família de Schumacher contar a verdade.”
Algumas pessoas enviaram mensagens de esperança,
como a empresária e porta-voz oficial de Michael Schumacher, Sabine Kehm. “O que aconteceu
com ele é algo que, infelizmente, não podemos mudar. Só nos resta ter paciência
e manter a esperança de que um dia ele estará de volta entre nós”, disse Kehm,
em mostra dedicada ao heptacampeão mundial, em fevereiro de 2016.
Outros foram mais pessimistas, como ex-presidente da Ferrari e amigo de Schumacher, Luca di Montezemolo. “Infelizmente,
as notícias não são boas. A vida é mesmo muito estranha. Ele foi o piloto mais
vencedor na Ferrari e teve apenas um acidente grave na carreira, em 1999, que
foi culpa nossa e não dele. Infelizmente, um acidente de esqui arruinou sua
vida”, disse Montezemolo, em tom emocionado, segundo os jornais italianos, em
2016.
Notícias falsas
A notícia mais concreta sobre o alemão em 2017 veio
de um tribunal, que informou que “Schumacher não pode andar”, ao condenar a revista
alemã Buntepor ter publicado uma notícia falsa e
“irresponsável”. A publicação teve de pagar uma indenização de 50.000
euros (cerca de 168.000 reais) à família de Schumacher por ter
informado que “um milagre de Natal” fez com que o ex-piloto tivesse voltado a
caminhar no fim do ano passado.
“Schumacher não pode andar hoje e é improvável que
tenha conseguido na época”, informou o tribunal. Em outra notícia de pouca ou
nenhuma credibilidade, o jornal britânico Daily Express, informou,
citando uma em fonte anônima, que Schumacher está pesando menos de 45 quilos
(cerca de 30 quilos a menos do que nos tempos em que competia).
Já a revista italiana Autosprint publicou, um ano após o acidente,
que Schumacher teria os músculos
faciais imóveis mas responderia a estímulos sonoros com os olhos. Além disso,
já ficaria sentado em cadeira de fisioterapia para fazer exercícios para os
músculos e “chora ao escutar a voz dos filhos e da mulher Corinna“.
A família sempre negou de forma veemente todas as informações deste
tipo.
Herdeiro segue seus passos
Mick durante GP da Bélgica de F1 (Stephanie Lecocq/Reuters) |
Enquanto o estado de
saúde de Michael Schumacher tem cada vez menos espaço na mídia, seu filho, Mick,
vem ganhando cada vez mais destaque. O jovem de 18 anos corre atualmente na F3
Europeia e em agosto homenageou o pai antes do início do Grande Prêmio da
Bélgica.
Mick
deu uma volta no circuito de Spa-Francorchamps com uma réplica da Benetton de
1994 com que seu pai conquistou o primeiro de seus sete títulos da categoria. O
garoto, que diz sonhar com a F1, foi ovacionado pelo público belga na ocasião. Reproduzido de VEJA.
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