Aos
poucos a verdade começa a emergir em meio à nuvem de fumaça da onda de
matérias sensacionalistas – algumas infames – publicadas na mídia em
torno da Petrobras.
Após intenso bombardeio, esta semana todos os jornalões foram
forçados a divulgar dados que desmentem categoricamente a campanha
difamatória contra a estatal.
O primeiro foi o resultado da comissão interna da Petrobras. As
investigações não encontraram indícios de pagamento de propina a
servidores em troca de contratos com a multinacional holandesa SBM
Offshore.
O segundo deixou a Folha ruborizada. De forma tímida, mas correta, o
jornal divulgou a constatação da sua enviada especial aos EUA, de que a
refinaria de Pasadena “dá lucro”.
Isso mesmo: “Apesar das dificuldades para processar o óleo de Marlim,
a Pasadena Refining System Inc. teve, nos dois últimos anos, seu melhor
desempenho desde 2005, operando com uma boa margem”, diz a reportagem.
E mais: “Em 2013, o grupo de refinarias do qual ela faz parte teve uma média de 95% de aproveitamento”.
Não é nova a sanha difamatória contra uma das maiores empresas do mundo, orgulho dos brasileiros.
É, na verdade, um velho truque das elites desde a criação da
Petrobras, em 1953, no governo Getúlio Vargas. O objetivo mal disfarçado
é de desqualificar a empresa para privatizá-la e colocá-la a serviço de
interesses dos tubarões do mercado.
Perdem tempo. A Petrobras é nossa, é de todos os brasileiros
*** Mentiras que são contadas sobre a Petrobras
# Refinaria nos EUA custou US$ 1 bilhão
A Petrobras pagou, na verdade, US$ 486 milhões pela Refinaria da
Pasadena, nos Estados Unidos. Não foi US$ 1 bilhão. O que aparece a mais
nas contas da imprensa são os estoques de petróleo que foram refinados e
geraram lucro para a empresa. Também foram pagos juros e garantias
bancárias.
# Preço da refinaria foi alto
É uma interpretação sem respaldo em dados e fatos. Para adquirir
Pasadena, a empresa desembolsou o equivalente a US$ 3,8 mil por
capacidade de refino de um barril de petróleo. Na mesma época,
refinarias no Canadá foram vendidas com base no valor de US$ 5,9 mil por
barril (Wood River) e US$ 13,9 mil por barril (Come by Chance).
# Dilma decidiu a compra de Pasadena
Ao politizar a operação da refinaria nos EUA, a oposição e a imprensa
tentam culpar a presidenta da República por uma decisão do Conselho de
Administração da Petrobras. Eram conselheiros da empresa, na época,
grandes empresários e executivos privados: Jorge Gerdau, Cláudio Haddad
(Instituto Insper) e Fábio Barbosa (hoje na Editora Abril).
# Compra da refinaria foi decisão política
A aquisição de unidades para refinar petróleo constava do Plano
Estratégico da Petrobras em 1999. Portanto, era uma diretriz técnica
estabelecida ainda no governo tucano de Fernando Henrique Cardoso. Em
2006, houve uma oportunidade de compra nos Estados Unidos aprovada pelo
Conselho de Administração.
# Pasadena dá prejuízo
Após muito disse-me-disse, a imprensa brasileira foi visitar a
Refinaria de Pasadena e descobriu que ela está em pleno funcionamento e
dando, sim, lucro para a empresa. Atualmente, a refinaria opera em plena
capacidade de processar 100 mil barris por dia.
# A empresa é mal administrada
Quem não conhece a Petrobras, mas quer criticar a empresa, sempre
repete o bordão de que ela vai mal das pernas. Como pode estar indo mal
uma companhia que lucrou R$ 23,6 bilhões no ano passado? O lucro foi 11%
maior no ano de 2013, em comparação ao resultado de 2012.
# Produção estagnada
Para espalhar a mentira de que a Petrobras tem problemas, os críticos
do governo dizem que a produção da empresa anda estagnada. Em 2013,
porém, os números mostram outro cenário: a produção de derivados
(gasolina, diesel) atingiu o nível de 2,1 milhões de barris por dia, um
crescimento de 6% em relação a 2012.
# Suspeita de propina
A imprensa noticiou, com alarde, a denúncia de uma suspeita de
propina paga a funcionários da Petrobras, envolvendo a empresa SMB
Offshore. Um comissão interna foi criada em 13 de março de 2014 e não
encontrou fatos ou documentos que evidenciem pagamento de propina a
empregados da Petrobras. Trata-se, portanto, de mais uma denúncia vazia.
# Petrobras bancou investimento de venezuelanos
Em tom de denúncia, a imprensa afirmou que a empresa teve de realizar
investimentos na Refinaria Abreu e Lima que seriam obrigação da
venezuelana PDVSA. Mas a companhia da Venezuela jamais ingressou na
sociedade dessa unidade de refino que está sendo instalada em
Pernambuco. Portanto, a PDVSA não é sócia do empreendimento.
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