Apesar
do porto de Itacoatiara continuar com a sua reforma inacabada e fora de
operações, os trabalhadores portuários do município voltaram a
trabalhar depois de longos nove anos, tempo que dura a interminável
reforma do porto.
Por
conta de uma parceria firmada entre o Órgão Gestor de Mão de Obra
Portuária (OGMO), os diversos sindicatos da categoria e a empresa
Hermasa, cerca de 100 trabalhadores voltaram a ter trabalho. Eles se
revezam em turnos de 12 horas, descarregando um navio vindo de Israel,
com uma carga de 31 mil toneladas de fertilizantes, que está ancorado no
porto da empresa desde o dia 21 de março.
As
informações foram passadas pelo gerente operacional da Hermasa,
Vadislau Valenga, e por Jorge Zanatta, diretor da divisão de navegação,
ao ex-senador João Pedro, em visita de cortesia a empresa, realizada na
última quarta-feira (26).
“É
com grande alegria que recebemos essa notícia, pois esses trabalhadores
encontravam-se sem trabalho e, consequentemente, sem uma renda digna
para suas famílias há quase dez anos”, disse João Pedro aos dirigentes
da Hermasa.
A
comemoração do ex-senador ocorreu em virtude do retorno das atividades
ser fruto de uma articulação sua, junto a direção maior da empresa,
ocorrida em janeiro deste ano. A articulação veio depois de uma reunião
de João Pedro com a categoria, ocorrida na sede do Sindicato dos
Estivadores de Itacoatiara, quando os trabalhadores e o vereador
Francisco Rosquildes (PT), fizeram uma série de reivindicações a João
Pedro, que atualmente assessora a liderança do governo Dilma no Senado.
João
Pedro afirmou também que, mesmo com a volta ao trabalho desses
portuários, continuará empenhado para que seja concluída a reforma do
porto e, consequentemente, o seu retorno às operações, que é a reivindicação principal dos trabalhadores portuários da ‘Velha Serpa’. Reproduzido do Amazon Fest.
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