
Em 2007, o
cantor moveu uma ação contra o jornalista e historiador Paulo César de Araújo,
autor de "Roberto Carlos em detalhes", e conseguiu que o livro fosse
recolhidos das lojas e tivesse sua venda proibida.
Agora, apesar de
adotar um discurso um pouco diferente, disse que não mudou de opinião. “Há
algum tempo, pra gente proteger o direito à privacidade, só existia uma forma.
Não permitir uma biografia não-autorizada”, disse.
Para ele, o
ideal seria não proibir ou exigir aprovação prévia, mas sim promover um diálogo
entre autores e biografados ou seus representantes. Os "ajustes" que
defende, no entanto, não foram detalhados.
Renata: Você
hoje é favor das biografias sem autorização prévia?
Roberto Carlos: Sem autorização. Porém, com certos ajustes.
Renata: Que ajustes seriam esses?
Roberto Carlos: Isso aí tem que se discutir. São muitas
coisas. Tem que haver um equilíbrio e alguns ajustes para que essa lei não
venha a prejudicar nem um lado, nem outro. Nem o lado do biografado, nem o lado
do biógrafo. E que não fira a liberdade de expressão e o direito à privacidade.
Renata: Você permitiria a biografia que foi feita a seu
respeito há alguns anos?
Roberto Carlos: Isso tem que ser discutido.
"O biógrafo
também pesquisa uma história que está feita. Que está feita pelo biografado.
Então ele, na verdade, não cria uma história. Ele faz um trabalho e narra
aquela história que não é dele. Que é do biografado. E, partir do que escreve,
ele passa a ser dono da história. E isso não é certo. Isso, na minha opinião,
não é justo", concluiu o cantor. Do G1, em São Paulo
2 comentários:
Esse realmente é o CARA!
Esse é o CARA MESMO!!!!
Postar um comentário