O governo publicou na edição de ontem do Diário Oficial da União (DOU)
a portaria interministerial que regulamenta a inclusão de agricultores
familiares entre os beneficiários do programa Minha casa, minha vida, por meio
do Programa Nacional de Habitação Rural. A medida atende, diretamente, o Estado do Pará, que possui o maior número de
assentamentos do País. "A portaria é muito importante para o Estado, que é
o que mais tem habitação rural a ser construída no País. Muitas já foram
construídas, mas o déficit no Pará deve chegar hoje a cerca de 80 mil
habitações", estima o deputado Zé Geraldo (PT-PA). "As casas dos assentamentos antes eram construídas pelo Incra (Instituto
Nacional de Reforma Agrária), que era quem destinava o dinheiro e empreitava.
Agora, essas casas vão entrar no PAC e vão ser financiadas pela Caixa e pelo
Banco do Brasil. Essas habitações rurais terão os mesmos subsídios das
habitações urbanas. Então, o valor será atualizado, que, atualmente, é de R$ 15
mil, vai ser atualizado para o preço urbano e com os mesmos subsídios",
completa o parlamentar. Pela portaria, caberá ao Incra definir a relação dos agricultores que serão
beneficiados, bem como os assentamentos prioritários para a implantação do
programa em 2013 e 2014. O Incra também irá orientar os agricultores sobre as
regras de acesso ao programa, estimular o envolvimento das equipes de
assistência técnica e fornecer documentos, estudos e mapas necessários à
elaboração dos projetos habitacionais. Até o momento, foram identificados 909
assentamentos prioritários, com demanda para as moradias. A expectativa é que,
em 2013, sejam atendidas 60 mil famílias. Para acessar os recursos do programa, os assentados devem apresentar
projetos de habitações por meio de uma entidade organizadora (associação,
cooperativa ou outra modalidade de organização) que deverá demonstrar
capacidade técnica para atuar por meio do Programa Nacional de Habitação Rural. Ela é a responsável pela elaboração dos projetos e de toda a mobilização das
famílias interessadas com as entidades financiadoras, como a Caixa e o Banco do
Brasil. Os Estados e municípios, por meio das secretarias de habitação, também
poderão propor projetos. Os assentados contemplados no Minha casa serão enquadrados no Grupo 1, que
recebe o maior subsídio do programa, de 96% sobre o valor da casa. As famílias
beneficiadas vão pagar 4% do valor financiado, em quatro parcelas anuais, no
valor médio de R$ 280,00. O valor do financiamento pode chegar a R$ 28,5 mil em
todo o País, e R$ 30,5 mil para a região Norte, em razão da dificuldade de
logística. O secretário de política agrária da Confederação Nacional dos Trabalhadores na
Agricultura (Contag), Willian Clementino, destaca que a portaria também
contempla os assentados da reforma agrária já beneficiados com habitação por
meio do Incra. "Eles serão beneficiados no Minha Casa na modalidade
reforma. Isso é muito importante: o crédito para reformar suas habitações que
foram feitas de forma precária ou que com o tempo foram se deteriorando."Fonte: jornal Amazônia- Reproduzido do Blog do Airton Faleiro
Um comentário:
Esse deputado além de ser boa pinta é gente boa e tem suaqualidade. Parabéns ZÉ GERALDO, continue assim.
Postar um comentário