Conselho
Penitenciário pede medidas urgentes contra caos na penitenciária feminina de
Americano. Há infiltrações, esgoto a céu aberto, lixo por todo lado e
proliferação de ratos e insetos. Cela onde cabem 40, abriga 88. Vinte grávidas
não têm assistência adequada e algumas até dormem no chão. Comida foi reduzida
em 24% e falta até modess.
O Conselho Penitenciário do Estado do Pará
solicitou a diversos órgãos públicos que sejam adotadas providências urgentes
para garantir condições mínimas de sobrevivência às internas do Centro de
Reeducação Feminino (CRF), em Ananindeua, região metropolitana de Belém.
Inspeção realizada pelo
conselho identificou que as condições da casa penal comprometem a saúde física
e mental das detentas: superlotação e mofo nas celas, falta de medicamento e
atendimento médico, sistema de poço artesiano instalado ao lado de uma fossa de
esgoto, entre inúmeros outros riscos.
Os conselheiros, entre eles médicos e integrantes do Ministério Público Federal (MPF) e da Defensoria Pública da União, também querem que o Estado suspenda imediatamente uma decisão que reduziu em 24% a quantidade de alimentos fornecida às detentas.
Os conselheiros, entre eles médicos e integrantes do Ministério Público Federal (MPF) e da Defensoria Pública da União, também querem que o Estado suspenda imediatamente uma decisão que reduziu em 24% a quantidade de alimentos fornecida às detentas.
A recomendação que pede as providências urgentes foi encaminhada na última quinta-feira, 11 de outubro, a órgãos da Justiça e do Ministério Público responsáveis pela execução penal, aos conselhos estaduais de Segurança Pública e de Direitos Humanos, ao Governo do Estado, à Secretaria Estadual de Segurança Pública, à Superintendência do Sistema Penitenciário e à Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão da Procuradoria da República no Pará.
Grávidas desassistidas - Outra preocupação prioritária é com as internas grávidas: o Conselho Penitenciário recomendou ao Estado do Pará que proporcione um espaço adequado para elas e para as crianças nascidas das mulheres que se encontram presas.
A Constituição Federal garante às presidiárias o direito de permanecer com seus filhos durante o período de amamentação.
O Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Execução Penal também dão o mesmo tipo de garantia às mães detentas, mas a legislação não está sendo cumprida no CRF.
Pelo contrário: o atendimento é tão precário que, como crítica a esse serviço feito sem atenção e pouco profissional, um dos médicos foi apelidado pelas internas de “doutor Minuto".
O Conselho Penitenciário também recomendou ao Estado que sejam fornecidos produtos de limpeza em quantidade suficiente para o presídio, assim como sejam fornecidos itens de higiene pessoal bastantes para o atendimento a todas as detentas.
Durante inspeção realizada pelo conselho no CRF, detentas reclamaram da falta até de pasta de dente e absorventes íntimos.
Outras recomendações são sobre o fornecimento de medicamentos na quantidade necessária, ampliação do número de camas (várias internas dizem ter que dormir no chão), implantação de sistema de esgoto, reestruturação das celas de isolamento, criação de projetos de reinserção social por meio do trabalho e ampliação das instalações, entre outras.
Ao Poder Judiciário e ao Ministério Público o Conselho recomenda a realização de visitas periódicas e de mutirões para revisão das prisões processuais, a fim de impedir prisões desnecessárias, apontadas como uma das principais razões da superlotação do Centro de Recuperação Feminino. Copiado do Blog A Perereca da Vizinha
Grávidas desassistidas - Outra preocupação prioritária é com as internas grávidas: o Conselho Penitenciário recomendou ao Estado do Pará que proporcione um espaço adequado para elas e para as crianças nascidas das mulheres que se encontram presas.
A Constituição Federal garante às presidiárias o direito de permanecer com seus filhos durante o período de amamentação.
O Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Execução Penal também dão o mesmo tipo de garantia às mães detentas, mas a legislação não está sendo cumprida no CRF.
Pelo contrário: o atendimento é tão precário que, como crítica a esse serviço feito sem atenção e pouco profissional, um dos médicos foi apelidado pelas internas de “doutor Minuto".
O Conselho Penitenciário também recomendou ao Estado que sejam fornecidos produtos de limpeza em quantidade suficiente para o presídio, assim como sejam fornecidos itens de higiene pessoal bastantes para o atendimento a todas as detentas.
Durante inspeção realizada pelo conselho no CRF, detentas reclamaram da falta até de pasta de dente e absorventes íntimos.
Outras recomendações são sobre o fornecimento de medicamentos na quantidade necessária, ampliação do número de camas (várias internas dizem ter que dormir no chão), implantação de sistema de esgoto, reestruturação das celas de isolamento, criação de projetos de reinserção social por meio do trabalho e ampliação das instalações, entre outras.
Ao Poder Judiciário e ao Ministério Público o Conselho recomenda a realização de visitas periódicas e de mutirões para revisão das prisões processuais, a fim de impedir prisões desnecessárias, apontadas como uma das principais razões da superlotação do Centro de Recuperação Feminino. Copiado do Blog A Perereca da Vizinha
2 comentários:
Nosso governador, está fazendo vista grossa juntamen te com o secretário de segurança do estado para essa situação, ambos estão empurrando com a barriga esse caso. ISSO É UMA VERGONHA.
O problema não é de hoje e nem de ontem. Governos e Governos. Homens que tiveram a chance de fazer algo em prol da sociedade e não fizeram. Culpar A ou B não vai solucionar os problemas. Há a necessidade de mais investimentos no Sistema Penal. De onde virá esses investimentos?
Isso já não é o meu problema.
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