Eu cursava engenharia mecânica em São Paulo quando saímos em
bando para assistir o show da “Rainha da Disco”, Donna Summer.
Era a década de 70, das calças boca de sino, camisas brilhantes
e sapatos de quatro dedos de altura calçados pelos homens (Meu Deus... Eu usei
isto tudo).
Para mim foi a década do mau gosto na moda (calças pijamas,
cinturões largos com fivelas enormes...), mas a música dos anos 70 foi como
Tomás de Aquino na Idade Média: uma enorme estrela reluzente num firmamento
desbotado.
E Donna Summer foi a própria estrela d’alva da Disco: ela foi a
Disco Music encarnada e não seria possível o surgimento, a manutenção do ritmo e
a sua sobrevivência até a primeira metade dos anos 80, sem a voz que um câncer
calou na manhã de hoje (17) na Flórida
Fonte:
PARSIFAL 5.3
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