
A conclusão é de três grupos de pesquisa diferentes dos Estados Unidos. O
estudo foi publicado na revista "Annals of Internal Medicine".
Mulheres com seios muito densos (13% das mulheres nessa idade) ou que
têm um parente próximo com histórico de câncer de mama (9%) têm mais
chance de desenvolver a doença.
A maioria dos países europeus, os EUA e o Brasil recomendam a mamografia a cada dois anos para mulheres acima de 50 anos.
Esse protocolo já tem sido criticado por alguns especialistas, que reclamam de superdiagnóstico.
EM EXCESSO

De acordo com a pesquisa, o exame evita a morte de uma em cada 2.500
mulheres que o realizam. Mas, por outro lado, submete de seis a dez
delas a tratamento desnecessário contra câncer.
O estudo publicado agora sugere que a mamografia feita a cada dois anos
comece ainda mais cedo, aos 40 anos, se a mulher apresentar mais risco
de desenvolver câncer.
Nesses casos, afirmam os autores, a mamografia traria mais benefícios
(como aumento da chance de cura) do que problemas causados por
superdiagnóstico.
O estudo conclui também que se a mamografia for anual para mulheres de
40 a 49 anos, e não a cada dois anos, o risco de malefícios, como
tratamento desnecessário, aumenta. Mamografias digitais, que têm melhor
resolução, também trazem mais chance de diagnóstico exagerado.
Fonte: Folha de S.Paulo
3 comentários:
ISSO EU NÃO SABIA! que bom que tirei minhas duvidas sobre esse assunto, gostei da matéria. ANGELA/Itacoatiara-AM.
Pena que nem todas as mulheres tem acesso a internet para tomar conhecimento de matérias iguais a essa. MARIA CARMEM-Rio de Janeiro
Justo o que eu procurava sobre mamografia digital. Muito obrigada
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