Desde que assumiu o
governo, em janeiro do ano passado, a presidenta Dilma tem demonstrado sua
preocupação com o desempenho industrial no Brasil e o crescimento econômico
brasileiro.
Ano passado, a
presidenta foi obrigada a conter a pressão inflacionária. Uma enxurrada de
dólares invadiu o Brasil, atraída pela confiança na economia, índices altos de
juros e com o desejo de imigrar os investimentos estancados nos países do
centro.
Na prática, o
Brasil sofreu indiretamente pela decisão dos governos dos países ricos de
salvarem os banqueiros e especuladores em detrimento da massa de trabalhadores
que continuaram desempregados e endividados.
O dinheiro do
socorro financeiro ficou represado nos bancos e imigrou para investimentos nos
países emergentes, como o Brasil.
A tarefa de
estancar a alta da inflação custou caro para o crescimento econômico brasileiro
que ficou muito abaixo do desejável. O governo cortou investimentos e o país
quase estagnou.
Mas de todos os
setores econômicos, a indústria foi a mais afetada.
O desenvolvimento
da nossa indústria é fundamental para que tenhamos um crescimento robusto e
sustentável.
Na indústria são
gerados os empregos (formais) com maior potencial de desenvolvimento humano e
onde as cadeias produtivas possibilitam um “crescimento em cascata” em diversos
setores.
É um contrassenso
um país com crescimento e consumo em alta com uma indústria decadente e
defasada.
Muitos se dão conta
das raízes econômicas da crise na indústria. Alguns têm na ponta da língua:
juros altos, legislação tributária, custos trabalhistas.
Mas por que a indústria
tem sido negligenciada nas últimas décadas?
Os industriais
foram incapazes de construir uma representação política equivalente ao tamanho
da importância econômica que o setor representa para o país.
Não se articularam
politicamente como o setor financeiro e do agronegócio, por exemplo.
Pelo contrário,
durante anos os industriais, por algum motivo muito estranho à simples
compreensão, se aliaram ao projeto neoliberal.
O modelo que
condenou a indústria a décadas de estagnação não foi enfrentado por nossos
industriais que apoiaram o projeto político neoliberal, na maioria das vezes.
É um daqueles casos
somente explicáveis à luz da psicologia em que o sequestrado demonstra apego e
carinho pelo próprio algoz.
Semana passada a
presidenta Dilma recebeu um grupo de industriais em Brasília.
Como parece ser
tradicional na história brasileira, coube ao Estado “mobilizar as forças
produtivas” e abrir os olhos do país para a necessidade de fortalecimento da
indústria.
Nenhuma decisão de
governo depende somente da boa vontade do governante.
É necessária a
construção de condições políticas para que certas transformações sejam
conduzidas.
Desde o governo
Lula, o Estado vem fazendo esforços para fortalecer os setores produtivos da
burguesia nacional.
Claro, durante anos
os Estados nacionais vêm sendo cooptados pelo setor financeiro. Não é à toa que
mundo afora os países estão impossibilitados de fortalecer os seus setores
produtivos e contrariar os interesses do Mercado (com M maiúsculo).
Esta crise mundial,
antes de ser uma crise econômica, é uma crise política.
Pois então.
As políticas do
Estado brasileiro nos últimos anos ficaram restritas aos grandes setores
produtivos, como o agronegócio e as grandes indústrias. As medidas de estímulo
ao emprego e ao crescimento foram “focadas” nos setores automotivos e de
eletrodomésticos e eletrônicos.
Mas e a pequena e
média empresa?
A redução na taxa
de juros nos bancos públicos foi recebida com espanto pelo setor financeiro, e
por consequência necessária na velha mídia.
A influência direta
da presidenta na baixa dos juros foi tratada como uma “interferência
indesejável”. O mercado financeiro recebeu mal a “intromissão” da presidenta em
algo que deveria ser regulado pelo próprio mercado.
Foi sem dúvida a
medida mais importante da presidenta Dilma, desde que assumiu o governo no ano
passado.
E já foi mandado o
recado que a taxa SELIC também será pressionada para baixo.
Agora, os bancos
privados terão de baixar suas taxas para competir com os bancos públicos.
As empresas e
também as pessoas físicas poderão trocar suas dívidas nos bancos privados para
os bancos públicos com taxas mais baixas.
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Muita gente que
apoiou a eleição da Dilma em 2010 andou irritada com o atual governo.
Considera-se que a
presidenta estava muito suscetível à pauta política da imprensa. A verdade é
que a imprensa ocupou o espaço que deveria ser ocupado por uma oposição que
aparenta ser incapaz de se articular nesse momento.
Os descontentes
estão cada vez menos silenciosos. Dilma como grande republicana, tem sentado em
todas as mesas. Mas não dá para duvidar em que lado da mesa ela está.
A presidenta é
séria, firme e concentrada em seus objetivos.
Dilma começou a
enfrentar os grandes interesses dos banqueiros. Não tenham dúvidas que a
retaliação está por vir.
Por favor, não
deixem Dilma só!
14 comentários:
Parabens presidenta. O Brasil é campeão em taxas de juros e os bancos são verdadeiros AGIOTAS legalizados. Coloque 1000 reais na poupança e veja o ganho após 30 dias. Mas empreste do Banco 1000 e pague o valor após 30 dias, vc vai ver seu bolso arder, alias queimar. Roubo puro. PARABENS DILMA, continue assim. O Brasil p/ ser competitivo e prestar para a maioria dos brasileiros, precisa acompanhar os demais emergentes (India, China, Russia...) com juros competitivos no mercado. Valeu
kkkkkkkk, Ponha lentíssimo nisso! A era do gelo se torna a era Clímaco.Josué/São Francisco
KKKKK LENTISSIMO MESMO! KKK ISSO É ILARIO.KKKKK É A CARA DO VALMIR ESSA CENA. BENTO/CENTRO
Com tudo isso a cidade de itaituba ainda vai acabar elegendo esse prefeito!
Eu queria ver a cara do X9 da prefeitura de Itaituba, quando o Valmir perder o mandato de prefeito decretado pela justiça, quem dos prefeitos vai servir de capacho e babão em seu blog.kkkk CAVALCANTE/CENTRO
Itaituba está bem de políticos!O povo que não presta, só critica essa inocentes do colarinho branco. Coitadinho deles, o povo é muito injusto com esses homens trabalhadores das causas dos menos afortunados. SORAYA SAMPAIO
cara essa imagem virado para tela é muito boa, é sinal que o pronunciamento do lentíssimo dá náuseas nos telespectadores. kkkkk eu já vi essa imagem em outros blogs, muito boa, agora iremos usar essa imagem para os políticos que fizerem alianças com eles em Itaituba.
Isso é ridículo, nossa cidade merece coisa melhor, fora políticos que fazem farra com o dinheiro publico para se manterem no poder.Aqui o prefeito é lentíssimo mesmo! Fora Valmir, entra Eliane!Bruno/Itaituba
Valeu Dilma, meu voto foi acertado! Parabéns - Roberto/Itacoatiara
Não gostei do blog.
Ou Faro Fino, ver se você pare de postar matéria falando mal do meu prefeito seu besta. Ele está trabalhando sim na cidade, são vocês que não ver! Ass. Antonio
A maior de todas as maldades, é não praticar a bondade!
O nobre cidadão que se chama Antônio, deveria sair mais de casa em vez de ficar na frente do computador justificando a falha de seu gestor com a cidade de Itaituba, não sou eu que estou destruindo a imagem de seu querido prefeito e sim pessoas iguais a vc que não enxerga além da ponta do nariz! Mas me desculpe se ofendi sua pessoa e seu caráter ilibado de ser um grande prestador de serviços ao anti serviço.Você tem razão quando fala que o meu blog está postando matérias falando de seu prefeito, porém você esquece que o povo de Itaituba já escolheu a futura prefeita dessa cidade, digo mais mano velho para terminar por aqui minhas palavras. CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS. Sucesso nessa sua nova função.
Ivânio vc é uma pessoa catedrática nas respostas a pessoas que só tem na cabeça o que o camarão carrega na dele, parabéns pela resposta a esse miolo de pote, é só ele andar na cidade de Itaituba para verificar que realmente o varmizinho lentíssimo nada faz e nunca fará...Alfredo
kkkkk. é lentíssimo mesmo esse prefeito e seus comandados.
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