Apesar de ilegal, caça predatória do peixe-boi da Amazônia abastece
feiras no Amazonas
Segundo biólogo da
Associação Amigos do Peixe-boi (AMPA), a carne do peixe-boi é comercializada em
Manaus e no interior sob encomenda por valores entre R$ 5 e R$ 20 o quilo.
Espécie está vulnerável à extinção
Peixe-boi é um dos
mamíferos aquáticos da Amazônia
Apesar
de protegido pela legislação brasileira desde 1967, o peixe-boi da Amazônia é
uma das cinco espécies de mamíferos aquáticos da região que teve sua população
reduzida por conta da caça predatória que, apesar de ilegal, vem abastecendo o
‘mercado negro’ da carne de boto, inclusive, nas feiras de Manaus.
O
alerta foi feito pelo biólogo da Associação Amigos do Peixe-boi (AMPA), Diogo
Souza. Segundo o especialista, o peixe-boi da Amazônia figura entre as espécies
vulneráveis à extinção, segundo a International Union for Conservation
of Nature(IUCN).
Mesmo
assim, devido ao valor comercial e sabor da sua
carne, o Peixe-boi da Amazônia ainda é alvo da caça predatória. Nas
feiras das cidades do interior e até na capital, a comercialização da iguaria
se dá de forma esporádica, principalmente por encomenda, e o preço pode variar
de R$ 5 a R$ 20 o quilo.
“Já
ouvimos relatos da venda da carne do peixe-boi na feira do Coroado (Zona Leste
de Manaus), por exemplo”, disse Souza.
Defesa Civil mapeá áreas
da Zona Rural de Manaus atingidas pela cheia dos rios
A ação faz parte de um levantamento para
identificar a demanda de vítimas que devam receber ajuda humanitária
A
Defesa Civil do Município visitou, neste final de semana, cinco comunidades que
podem ser atingidas pela cheia do
Rio Amazonas, localizadas na Zona Rural de Manaus. A ação faz parte de um
levantamento para identificar a demanda de vítimas que devam receber ajuda
humanitária.
Nas
comunidades, residem cerca de 250 famílias que podem ser afetadas pela enchente
deste ano, já que as suas casas estão situadas em áreas de terra baixa (várzea)
e geralmente são atingidas com a subida das águas.
"Durante
os trabalhos visitamos as comunidades Nova Cesárea, Canaã, Nossa Senhora do
Carcomo, Bom Sucesso e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, todas na localidade
do Paraná da Eva, no Rio Amazonas", informou o coordenador de Defesa Civil
Municipal - coronel Ari Renato de Oliveira.
Níveis
do rios
O
nível do Rio Negro em Manaus é o maior registrado para o dia 23/03 em toda a
série histórica, marcando 27 centímetros acima do valor registrado no dia
23/03/2009 - o ano da maior cheia no Amazonas.
Na
bacia do Solimões, no município de Careiro, os níveis estão 25 centímetros
acima dos registrados na mesma data em 2011. Já na bacia do Purus, em Boca do
Acre/AM, os níveis d’água estão em declínio.
Na
bacia do Amazonas, em Parintins, o nível está 3cm acima do registrado na mesma
data do ano da maior cheia da estação.
Os
dados são do boletim do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) divulgado nesta
segunda-feira (26).
Afetados
O
balanço da segunda fase de previsão "Impactos da cheia" elaborado com
dados da Defesa Civil do Amazonas aponta que os municípios de Anamã, Anori,
Autazes, Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Borba, Caapiranga, Careiro, Careiro
da Várzea, Coari, Codajás, Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru, Manaquiri,
Manaus, Maués, Nhamundá, Nova Olinda do Norte, Novo Airão, Novo Aripuanã,
Parintins, Urucará e Urucurituba serão prejudicados. Em Parintins a previsão é
de que 10.852 famílias sejam atingidas.
FF -
No município de Itacoatiara, tudo indica que esse ano sofrerá a maior
enchente de todos os tempos, comparado com a enchente de 2009,
o nível do rio amazonas já superou em muito a marca da ultima
enchente. Bairro do jauari, rua manaus que fica próximo da orla da
cidade.
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