domingo, 25 de março de 2012

Quem disse que o crime não compensa?

Gestores condenados não devolvem verba ao Estado
Nem R$ 1 milhão sequer foi recuperado dos R$ 291 milhões desviados em 10 anos.
Levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE) mostra que, nos últimos dez anos, as irregularidades na aplicação dos recursos públicos causaram um rombo de mais de R$ 291,5 milhões.
O montante representa o total em dinheiro que deve ser devolvido pelos gestores que tiveram as prestações de contas rejeitadas já em última instância pela Corte. Porém, fechar esta torneira não é tarefa fácil.
Apesar da condenação - que dentre outras sanções implica a inelegibilidade destes ordenadores de despesas -, o Estado não chegou perto de recuperar nem R$ 1 milhão neste mesmo período.
Entre os anos de 2002 e 2012, o volume de recursos recuperados pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) foi de apenas R$ 744, 8 mil, o correspondente ao pagamento de 139 condenações. Mas outras 1.454 contas irregulares ainda estão em aberto, à espera de ressarcimento, segundo o TCE.
Isso significa que de cada 10 convênios considerados irregularidades pela Corte de Contas, em apenas 0,26%, o dinheiro foi efetivamente devolvido aos cofres públicos, ou seja, menos de 1% do montante esperado. Fonte O Liberal.
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COMENTÁRIO DO FOLHA: Quem disse que o crime não compensa ou é ingênuo ou queria afastar a concorrência. Em que atividade criminosa a não ser no setor público, o sujeito consegue ficar rico em apenas quatro anos desviando grandes quantidades de dinheiro com toda a tranqüilidade, segurança e certeza da impunidade? 
Roubar dinheiro público é muito mais fácil, seguro e lucrativo que sequestro, roubo a banco e tráfico de drogas. Diríamos até que desviar dinheiro público, tem até um certo "glamour" perante uma parcela da sociedade que confunde esperteza e inteligência com falta de caráter, oportunismo e cara-de-pau.
A dificuldade para o criminoso e é se eleger para um cargo público, de preferência no executivo (Nada que muita mentira e compra de voto não resolva), depois de eleito e já com as chaves dos cofres e o controle do erário público tudo é muito fácil; agradando e molhando as mãos das pessoas certas e contratando um bom escritório de advocacia, é só por a mão na massa e na bufunfa, e começar a superfaturar compras e serviços através de dispensa ou fraudando licitações.  
Daí é só passar quatro anos tranquilamente engordando a conta bancária, e no fim do mandato será mais um milionário no Brasil, a gozar o dinheiro roubado e a cara do povo. 
Simples e fácil assim.( Reproduzido da Folha de Tucuruí)   
ISSO É UMA VERGONHA.
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PUSURU REALIZA COM BRILHANTISMO A XXII ASSEMBLEIA MUNDURUKU

XXII - Assembleia Indigena Munduruku - Aldeia Apompe/Rio Cururu
15 a 18/03/2.012
Aldeia Apompe/Jacareacanga - A Associação Indigena Pusuru dos índios Munduruku, realizaram com êxito a XXII Assembleia Indigena do Povo Munduruku, e contaram com indios de outras etnias e convidados para discutirem assuntos de interesse do Povo Indigena.
Sobre o tema SAÚDE Dulce, emissária de Brasilia da Secretaria de Saúde Indigena, discorreu sobre o valor de quase doze milhoes de reais de investimento na promoção de de saúde valor esse concluido pelos assistidos indigenas como insuficiente para  edificar postos de saúde, pagar recursos humanos, combustiveis, transporte e retiradas de emergencia, e ainda assistir parte dos indios Kaiapo do municipio de Novo Progresso.
EDUCAÇÃO - Mesmo com investimentos sólidos da Prefeitura Municipal e a valorização do professor com pagamento de abono e outras vantagens, os indigenas solicitaram maior investimento na construção de escolas e na manutenção com contratação de mais professores para aldeias que necessitam.
HIDRELÉTRICAS - O grupo tribal, manifestou-se completamente contra qualquer estudo, ou construção de hidrelétricas  no inerior da terra indigena ou em areas de influencia, por imensuraveis impactos ambientais e cuklturais que ocorrerão.
CRÉDITO CARBONO - Os indigenas insistem que não ocorreu compromisso de algumas lideranças na negociação de Creditos Carvono da Terra Indigena e o que afirmam é que ocorreu apenas uma carta ou contrato de intenções, entretanto entregam à Funai e ao MPF legislar sobre o assunto, e acatam o que preceitua normais no Estatuto do Indio e na Constituição Federal. 
Equipe indigenista da Funai Itaituba
FUNAI - Indios apelam ao Organismo Indigenista Federal em Itaituba, maior participação em assuntos  que necessitam assessoramento ja que grandes discussões como Projetos Energéticos, Area de influencia da BR-163, e exigem plano de fiscalização e proteção às Terras Munduruku e Sai Cinza que se encontram invadidas por dezenas de garimpeiros. Recomendam à Brasilia a imediata nomeação do Coordenador Regional da Funai Tapajos, objeto de solicitação ja encaminhada à Brasilia.
20 anos de lutas vencidas - PUSURU
PUSURU - Com incontida alegria, em meio a assembleia foi festejada  vinte anos de criação da Associação Pusuru que foi responsavel dentro da legalidade para lutas e batalhas serem vencidas para a ampliação, demarcação e homologação da Terra Indigena Munduruku
Em meio à comemoração ocorreram manifestações culturais comandada pelo Cacique João Tomé que rememorou grandes expedições guerreiras vitoriosas por ocasiáo em que em ritual de passagem  para guerreiro o jovem Munduruku era confiado a tarefa de caçar inimigos trazendo á tiracolo a cabeça do vencido.

Dulce da Sesai Brasilia e Arthur da Funai
Atraves do Padre Frei Gilberto, da Missão Franciscana que festeja a presença da missão em um seculo no Rio Cururu, ocorreu momento festivo e espiritual com pregação religiosa onde alguns casais ja evangelizados e membros ativos do catolicismo casaram-se. Veja o flagrante acima.

André Ramos, Roberto Krixi, Izaias Krixi, Walter Tertulino, Haroldo Saw, Familia Bieri e outros foram personagens lembrados por lideranças na ocasião de discursos alusivo aos vinte anos de aniversario da Associação Pusuru.

Ao encerrar esta pequena matéria que confirmo como mais uma vitoria do Povo Indigena do Alto Tapajós, relembro na luta pela demarcação da Terra Indigena Munduruku, onde funcionarios e índios emboscados fisica e moralmente prosseguiam a luta, alguns ficaram pelo caminho e que lamentavelmente não viram a tão sonhada demarcação, personagens esses que Deus elevou-os ao céus: Zé Luiz, Vidal e Adocildo, cada qual a sua maneira construiram essa historia, rica, árdua, perigosa, mas, gloriosa. Viva o Povo Indigena!!!
PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES!
Rosalete Akay - India Munduruku (Administradora e prestadora de serviços à Funai)
Reproduzido do blog Rastilho de Pólvora.

4 comentários:

Anônimo disse...

Eu conheço essa índia, ela é formada em administração, ela sim que era pra ser uma vereadora para representar seu povo que tanto precisa, essa moça é muito inteligente e capaz de fazer muito pelos sus irmãos índios. Seria melhor que esses vereadores índios que estão acostumados a não fazer nada, perdão eles fazem sim, pra eles mesmos.....ROSALETE VEREADORA JÁ!!!!!!Tem meu voto

Anônimo disse...

Parabéns povo Munduruku por mais essa conquista.

Anônimo disse...

Um povo unido com interesses bem definidos vai ser difícil ser vencido. Preparem-se representantes da nação Munduruku, o primeiro passo vocês já conquistaram que é a união do povo em luta de um ideal. O segundo é bem mais ardoroso: encontrar aliados de confiança que possam ajudá-los a enfrentar os desafios que vem pela frente: Os grandes projetos de hidrelétricas, a desocupação dos territórios ocupados por garimpeiros, invasores de todo tipo e quilate que vem degrandando as riquezas naturais dos povos tradicionais que ocupam o vale do Tapajós.

Anônimo disse...

Gostei dessa india! ta uma gata em...vou roubar essa foto kkkk
vlw mano