
Recentemente, o procurador substituto do Ministério Público Federal em São
Paulo, Pedro Antonio de Oliveira, quer que a frase “Deus seja louvado” seja
retirada das cédulas de Real.
Em dezembro do ano passado, o procurador fez uma representação devido a uma
suposta “ofensa à laicidade da República Federativa do Brasil”. Em outras
palavras, ele pede que o Banco Central não imprima mais “Deus seja louvado” nas
cédulas de dinheiro.
Para o procurador, essa frase desrespeita o Estado laico e, portanto, não
deveria estar nas cédulas.
O Banco Central já iniciou um procedimento interno para tratar do caso. Em sua
resposta ao procurador, divulgada na semana passada, o banco lembra que, a
exemplo da moeda, até a Constituição foi promulgada “sob a proteção de Deus”.
Também argumenta que “A República
Federativa do Brasil não é anti-religiosa ou anti-clerical, sendo-lhe vedada
apenas a associação a uma específica doutrina religiosa ou a um certo e
determinado credo”.
O Banco Central acredita que a ação
do procurador “padece de vício de origem”, pois é atribuição do Conselho
Monetário Nacional determinar como serão as cédulas e as moedas do país.
Não é a primeira vez que o assunto é
tratado. Vários artigos já foram publicados em relação a isso. Porém, é a
primeira vez que existe uma ação clara de um órgão federal.
O jornalista
Túlio Vianna, assina um artigo na revista Fórum que exemplifica bem qual a
posição dos sem religião: “A liberdade constitucional de crença é também uma
liberdade de descrença, e ateus e agnósticos também são cidadãos brasileiros
que devem ter seus direitos constitucionais respeitados.
O mesmo se
diga em relação aos politeístas, que acreditam em vários deuses e não aceitam a
idéia de um deus onipotente, onisciente e onipresente.
Um bom
exemplo do uso do nome de Deus com violação do princípio da laicidade é a
expressão “Deus seja louvado” no dinheiro brasileiro.
Como não
incomoda à maioria da população, acaba sendo negligenciada em detrimento dos
direitos constitucionais dos ateus, agnósticos e politeístas, que ainda não são
bem representados no Brasil.
“Já se vê,
porém, algumas destas expressões riscadas à caneta nas notas brasileiras, o que
é uma clara manifestação de descontentamento com o desrespeito à descrença
alheia”.
Do outro
lado, os Estados Unidos da América usa a frase: In God We Trust (Em Deus nós
confiamos) e até o momento não se leu ou ouviu qualquer reação dos
norte-americanos. Em si tratando adoração a Deus, a frase no dólar americano é
mais forte do que real.
Fonte da pesquisa: Pr. Lúcio Freire
************************************************************************
************************************************************************
LEI DA FICHA LIMPA DEIXA 168 EX-PREFEITOS DO AMAZONAS INELEGÍVEIS
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) deixaram ‘de fora’ das próximas eleições 168 ex-prefeitos do Amazonas ao anunciar seus votos favoráveis pela validação a Lei da Ficha Limpa (lei complementar 135/2010).
A lei, aprovada em 2010, barrava a candidatura de políticos condenados por decisões de colegiados. Os 168 ex-gestores amazonenses que estão fora da disputa pelos Executivos municipais este ano tiveram as contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU) enquanto estiveram à frente das prefeituras.
Em 2010, o TCU encaminhou para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma lista com 7.854 contas, de 4.922 gestores, que foram julgadas irregulares. Segundo a relação do tribunal, no Amazonas 144 gestores estariam inelegíveis por conta de irregularidades nas prestações de contas.
Entre os inelegíveis constam o ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro (PP), o ex-prefeito de Tefé, Hélio Bessa (PTB), e do ex-deputado estadual Francisco Baliero (PCdoB), que já havia ‘lançado’ seu nome para a disputa no município de Tabatinga.
Em junho do ano passado, o TCU disponibilizou o balanço das tomadas de contas julgadas irregulares pela corte ao longo do ano. Na lista, aparecem 24 gestores do Amazonas.
Entre os ‘recém’ inelegíveis, estão o ex-prefeito de Fonte Boa, Sebastião Lisboa (PCdoB), o atual deputado estadual e ex-prefeito de Maués, Sidney Leite (DEM), e os ex-prefeitos de Japurá, Raimundo Matias (PFL), e de Maraã, Gefferson Almeida (PTB).
Além das condenações federais, os ex-gestores acumulam prestações de contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM). O presidente da corte, conselheiro Érico Desterro, informou que está elaborando uma relação com o nome dos gestores que tiveram as contas julgadas irregulares pelo tribunal desde 2004.
A ‘lista’ deve ser encaminhada para o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) que enviará os nomes para o TSE. (Em Tempo). E MAIS!
TUDO DE RUIM TEM O PARAZINHO FI DUMA ÉGUA, É O 2° ESTADO COM MAIS DENÚNCIAS DE VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
PARÁ TEM 36 MIL CASOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.
Estado é vice no ranking da Central de Atendimento à Mulher, o 180
O Pará ocupa o segundo lugar no ranking de ligações feitas à Central de Atendimento à Mulher, que, no ano passado, registrou 667 mil chamadas. A média foi de 1.828 ligações por dia. Em 61% dos casos, o serviço, cujo número é 180, recebeu denúncias de violência física. Em números absolutos, São Paulo (96.274), Bahia (65.547), Rio de Janeiro (57.390), Minas Gerais (50.051) e Pará (36.708) são os Estados que lideram o ranking de ligações. Mas, considerada a taxa da população feminina (a relação de casos por 100 mil habitantes), o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 1.010,82 ligações. E, em segundo vem o Pará, com 976,48 telefonemas.
Dados da Central de Atendimento à Mulher, ligada à Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SEPM), do governo federal, revelam que, em 94% dos casos, a agressão parte do homem - e, em 72% das vezes, pelo cônjuge. Ainda conforme esse levantamento, 58% dos ataques são diários e 21%, semanais. Em 80% dos registros, a frequência da violência é muito alta, em curto intervalo de tempo. O serviço é acionado majoritariamente por mulheres adultas, entre 30 e 39 anos - 96% dos casos. A quantidade de denúncias sobre cárcere privado é expressiva (343 ocorrências) - ao menos um caso por dia durante o último ano. Mais de 60% das vítimas afirmam não depender da renda do agressor para garantir seu sustento.
Após a denúncia, o caso de violência é encaminhado à Justiça, mas o agressor nem sempre é preso e poderá ser punido prestando serviços comunitários, mas em qualquer situação é obrigado a fazer estágio de ressocialização. Na Comarca de Belém, tramitam mais de 12 mil processos de violência doméstica, que serão julgados com base na Lei Maria da Penha, informa o Tribunal de Justiça do Estado (TJE). O número é considerado elevado, em comparação com outras capitais brasileiras. (O Liberal)
Fonte Blog do Espalha Brasa
Nenhum comentário:
Postar um comentário