Nesta madrugada, depois da rodada
da Libertadores, muita gente não dorme.
Troca telefonemas.
Querem saber se ao raiar do sol,
Ricardo Terra Teixeira deixará mesmo a CBF.
Desde 1989 ele comanda com mão de
ferro o futebol no
País.
Seu poder foi finalmente abalado
por causa da ISL.
O escândalo envolve dirigentes do
futebol mundial que teriam recebido propina da empresa.
Eles teriam feito acordo, devolvido
o que pegaram para não ser processados.
Entre os nomes, de acordo com a
imprensa inglesa, constam os de Teixeira e de João Havelange.
Havelange já renunciou ao Comitê
Olímpico Internacional.
Seria uma exigência de Blatter para
que revelasse os documentos.
O ex-presidente da Fifa teria
aceito para não ser humilhado.
Agora, seria a vez de Ricardo
Teixeira.
Blatter rompeu de vez com o
dirigente.
Não quer a reaproximação, tentada
várias vezes.
Por trás há também a pressão de
Dilma Rousseff...
Ela vê no dirigentes o principal
motivo de rejeição ao Mundial.
A presidente nem aceita ser vista
ao lado do presidente da CBF.
Teixeira já até teria escolhido a
sua nova residência: Miami.
Há informações que ele despachou
para lá sua mulher e filha.
O motivo: sua filha teria sido
humilhada na escola por causas das denúncias contra Teixeira.
O sucessor natural de Teixeira,
pelos estatutos da CBF, deveria ser o ex-governador de São Paulo, José Maria
Marin.
O homem que colocou uma medalha no
bolso na conquista do Corinthians da Taça São Paulo.
Ele é o vice presidente da Região
Sudeste.
Herdaria o cargo pelo mérito de ser
o vice mais velho.
Por isso, o motivo de festa na FPF,
como foi publicado no blog, na semana passada.
Marco Polo del Nero, amigo íntimo
de Marin, esperava ser o homem forte do futebol.
E até seria, se Marin herdasse o
cargo.
Dizem que Teixeira quer fazer o seu
sucessor.
E nomearia ainda hoje Marin e o
ex-jogador Bebeto como membros do Comitê Organizador Local.
Assim, deixaria o cargo de
presidente da CBF para seu homem de confiança.
Só com ele, tudo ficaria na mesma.
Com Andres Sanchez mandando na
Seleção Brasileira.
E Mano seria mantido.
Para o quadro ser o mesmo, Teixeira
desejaria colocar Weber Magalhães, vice da região Centro-Oeste.
Ele é o terceiro vice mais velho.
Fica atrás além de Marin, de
Fernando Sarney.
Mas Teixeira confia demais em
Weber, o chefe da delegação Brasileira na Copa de 2002.
E já até teria pedido para os
presidentes das Federações, para promover uma votação e confirmá-lo no cargo.
Desta vez, o diretor de comunicação
da CBF, Rodrigo Paiva, se calou.
Não desmentiu a informação que hoje
pode ser o derradeiro dia de Teixeira.
Não colocou nada no site oficial da
CBF.
Aliás, lá seria o veículo que
Teixeira usaria para se despedir do poder.
O site comunicaria a sua saída.
Ao mesmo tempo que ele embarcaria
para Miami.
Há quem aposte a vida que sai hoje.
Como há os que juram que ele
prorrogará sua licença por mais dois meses.
Alegará doença e tentará costurar
um acordo com Blatter.
Ou que o anúncio sairá logo após o
carnaval.
A verdade é que nunca, desde 1989,
se apostou tanto na saída de Teixeira.
Nunca pessoas poderosas do futebol
brasileiro garantem que seu ciclo acabou.
E falam com sorriso na boca, estão
felizes.
O presidente da CBF se tornou uma
pessoa detestada no cenário atual do futebol.
A começar pela Fifa de Blatter.
Passando por Dilma Rousseff.
E acabando nos presidentes de
várias federações do Brasil.
O cerco está fechado.
E todos estão em alerta.
Esta quinta-feira, dia 16 de
fevereiro promete ser muito importante.
Histórico.
A dia em que a esperança de muita
gente será realidade...
O dia em que o futebol brasileiro
se livrará de Ricardo Teixeira...
Fonte da noticia: http://esportes.r7.com
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Voto de Rosa Weber praticamente define placar de decisão sobre a Ficha Limpa
BRASÍLIA - O voto da
ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber favorável à
constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa praticamente definiu o placar do
julgamento iniciado nesta quarta-feira, 15, e que deve ser retomado na
quinta-feira, 18. Rosa Weber se junta a pelo menos cinco ministros que em
julgamentos anteriores já haviam se manifestado pela constitucionalidade da lei
que veda a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados e daqueles
que renunciam para fugir de processos de cassação.(Fonte:http://ercioafonso.blogspot.com)
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