Mais
de 30 pessoas foram submetidas a prostituição em Altamira no Pará
CPI do
Tráfico Humano ouve o diretor de Belo Monte Mais de 30 pessoas foram submetidas
a prostituição em Altamira no Pará O diretor da área de qualidade, meio
ambiente, segurança e saúde ocupacional do consórcio construtor da UHE de Belo
Monte, Antônio Carlos de Oliveira, será ouvido nesta terça-feira (2) pelos
deputados da comissão parlamentar que investiga o tráfico de pessoas no país. A
reunião será realizada no Plenário, a partir das 10h. Na quinta-feira (4), a
comissão realiza audiência pública no Recife, na Assembleia Legislativa do
Estado de Pernambuco, a partir das 15h. Na sexta-feira (5), os deputados da CPI
vão à João Pessoa, na Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba, a partir das
9h. Na próxima semana, na terça-feira (9), às 10h está marcada uma audiência
com o vereador de Rio Branco, Fernando Martins e com presidente da Federação de
Agricultura do Acre, Assuero Doca Veronez. O local não foi definido. Fernando
Martins e Assuero Veronez foram convocados para falar sobre a operação
'Delivery', realizada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Acre que
investigou uma rede de prostituição e exploração sexual, constituída em Rio
Branco envolvendo mulheres com idade entre 14 e 18 anos. Atuação no Pará - No
mês de fevereiro, a Comissão esteve no município de Altamira, sudoeste paraense
e constatou várias irregularidades. Os deputados estiveram na 'Boate Xingu',
estabelecimento que funciona nas proximidades do canteiro de obras de Belo
Monte. No local, 34 pessoas, entre mulheres, adolescentes e travestis, foram
libertadas após operações da Polícia Civil e do Conselho Tutelar. As vítimas
eram mantidas em cárcere privado e obrigadas a se prostituir. De acordo com o
presidente da CPI do Trabalho Escravo, deputado Cláudio Puty (PT-PA), o local
se encontra em absoluta degradação. 'Já estive em áreas onde foram encontrados
trabalhadores em condições análogas à escravidão, mas nunca tinha visto quartos
com fechadura aberta apenas pelo lado de fora. As meninas eram traficadas e
exploradas sexualmente. Eram escravizadas por dívidas e não tinham o direito de
ir e vir. Um calor que se aproximava de 50 graus, quartos sem janelas.
Chocante, absolutamente chocante'. ORM com informações de Odacil Canepa
(Sucursal em Brasília). Tapajós em Foco
Um comentário:
O Estado do Pará é campeão de situações iguais a essa, infelizmente isso é Brasil.
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