Primeira reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara
foi marcada por confusão, tumulto e troca de ofensas; plenário estava
lotado de manifestantes favoráveis e contrários ao pastor Marco
Feliciano (PSC-SP), eleito para a presidência da comissão depois de
muita polêmica; deputada Erica Kokay (PT-DF) teria sido ofendida por
Feliciano; ativistas defendem a renúncia do parlamentar, acusado de
criticar gays e repudiar as minorias
13 DE MARÇO DE 2013
Brasília 247 - Confusão, tumulto e troca de ofensas na primeira reunião
da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, comandada
pelo novo presidente, o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
Logo no início, alguns parlamentares questionaram que não havia quórum
suficiente para abrir a reunião. A deputada erica Kokay (PT-DF) disse
que o partido estava e obstrução. Aí começou o bate-boca.
Pelo Twitter, o deputado Jean Wylls (PSOL-RJ) informou que a petista foi
impedida de falar na sessão por outros deputados do PSC e chegou a ser
ofendida. "Deputados do PSC agridem moralmente a deputada Erika Kokay na
Com. Dir. Humanos, que tem seu direito de resposta proibido por @marcofeliciano", destacou o parlamentar por volta de 15h20.
Mais detalhes da reportagem da Agência Câmara de Notícias:
O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputado Pastor
Marco Feliciano (PSC-SP) abriu a primeira reunião do colegiado sob seu
comando em meio a palmas, vaias, gritos de apoio e protestos. O
parlamentar tenta colocar em votação os requerimentos da pauta.
Logo na abertura dos trabalhos, Feliciano pediu desculpas por palavras
que tenha dito em qualquer momento e colocou seu gabinete e a
presidêncida da Comissão à disposição da sociedade.
Em uma reunião tumultuada, os parlamentares questionam o quórum de
abertura da reunião. A deputada Erika Kokay (PT-DF) informou que o
partido está em obstrução.
No plenário lotado de manifestantes favoráveis e contrários ao novo
presidente da comissão, de parlamentares e de repórteres, os integrantes
do colegiado travam uma disputa para que seja verificada se a abertura
da reunião foi ou não regimental.
Inicialmente, a pauta da Comissão de Direitos Humanos previa a votação
de diversos projetos. Havia expectativa da inclusão de temas polêmicos,
como a proposta que prevê a realização de plebiscito sobre a união civil
de homossexuais e outra que estabelece pena para a discriminação contra
os heterossexuais.
No entanto, a pauta foi posteriormente atualizada na internet e incluiu
apenas a apreciação de requerimentos, sendo que quatro deles são de
autoria do próprio Marco Feliciano. Entre os temas estão pedidos de
realização de audiências públicas para debater a situação dos moradores
de rua; dos casos de violência e exploração sexual de crianças e
adolescentes; e o "desafio da inclusão no mercado de trabalho,
assegurando a igualdade de direitos e oportunidades, sem discriminação
de cor, etnia, procedência ou qualquer outra". Fonte A JUSTICEIRA DA ESQUERDA
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