Um
crime de homicídio sem corpo. Essa é uma das principais polêmicas do julgamento
do ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes que começa amanhã, em Contagem (MG).
Mas não a única.
Embora todas as
evidências apontem para o assassinato de Eliza Samudio, como chegou a admitir a
defesa do goleiro, a polícia de Minas Gerais não conseguiu localizar vestígios
do cadáver, mesmo passados mais de dois anos de seu desaparecimento.
Além dessa certeza
cabal, a investigação da polícia e da Promotoria deixou buracos que podem ser
explorados pela defesa e influenciar o júri.
A Folha analisou mais de 5.300 documentos do
processo, parte deles sigilosa, ouviu testemunhas, advogados, policiais e
promotores.
ROGÉRIO PAGNAN DE SÃO PAULO PAULO PEIXOTO DE BELO HORIZONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário