terça-feira, 14 de abril de 2015

Professores tentam apoio de deputados para por fim a impasse

Dezenas de trabalhadores em educação do Pará se concentram desde o início da manhã desta terça-feira (14), em frente à Assembleia Legislativa do Pará, em um ato público em defesa da educação. O objetivo dos manifestantes é tentar o apoio dos deputados para intermediar um acordo, mediante ao governo, que favoreça a categoria. A greve já dura 20 dias.
Uma das coordenadoras do Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará), Conceição Holanda,  explica o objetivo do ato. 'Vamos tentar conversar com os deputados, líderes de partido, para pedir uma intervenção do Legislativo para fazer a mediação desse processo de negociação com o Governo, como eles têm feito há tempos, nas últimas greves da categoria', ressalta.
Prejuízos - De acordo com o Sintepp, a paralisação atinge 110 municípios do Estado. Em Belém, 97% das escolas não estão funcionando. 'Nas que ainda está tendo aula, funcionam com servidores temporários', explicou a coordenadora do Sintepp. A greve prejudica 50 mil estudantes em todo Estado.
Reação do Governo - Na última sexta-feira (10), o governo do Estado, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), protocolou na Justiça pedido de abusividade da greve dos professores. A decisão foi tomada diante das recusas do Sintepp às propostas do governo apresentadas nas duas reuniões em que se buscou o fim da paralisação. Além de garantir a continuidade do pagamento do piso nacional do magistério, o governo do Estado sinalizou com a implantação da jornada integral de trabalho com adicional de um terço de hora atividade, duas das mais importantes reivindicações dos educadores em todo o Brasil.
Greve - Os professores da rede estadual de ensino estão em greve desde o dia 25 de março. Eles reivindicam calendário de reforma nas escolas, pagamento do piso salarial, reajustado em janeiro em 13,01%; eleições diretas para diretor; aprovação da proposta de PCCR unificado para contemplar a carreira e remuneração dos funcionários que não fazem parte do magistério; cumprimento imediato do PCCR, com enquadramento imediato na progressão horizontal e vertical, bem como os seus respectivos retroativos; aplicação da jornada de 1/3 para hora atividade; concurso público e garantia de desburocratização das bolsas de pós-graduação e lançamento de edital.  Fonte: ORM News
GV Notícias

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