sexta-feira, 14 de março de 2014

Alerta: é possível morrer fumando apenas a maconha pura, afirma pesquisadores após alemães morrerem de arritmia cardíaca

Atualmente, soltam-se rumores que o uso de marijuana poderia ser fatal se fosse utilizada em conjunto com outros medicamentos, por conta do desencadeamento de condições cardíacas adversas. No entanto, se a droga pura poderia matar ainda era um fato desconhecido.
Agora, cientistas do hospital da Universidade de Düsseldorf, na Alemanha, realizaram os primeiros exames post mortem completos sobre pessoas que morreram depois de usar a droga. A equipe, liderada pelo Dr. Benno Hartung, realizou 15 exames.
Eles realizaram testes, incluindo exames toxicológicos e testes genéticos para alegar quaisquer outras causas de morte além da erva. Descobriram que as mortes de dois dos pacientes examinados não poderiam ser atribuídas a qualquer outra coisa que não fosse o uso da maconha pura.
Estas pessoas eram homens que tinham morrido após o coração ter começado a sofrer variações de aceleração e desaceleração do batimento de maneira muito rápida, a ponto do órgão não ser capaz de suportar.
Os pesquisadores acreditam que essa mudança no ritmo cardíaco, denominada arritmia, foi causada pela maconha que eles haviam consumido. A razão por eles terem chegado a essa conclusão foi a de que ambos haviam fumado a droga dentro de algumas horas antes de suas mortes e não apresentavam nenhum histórico de problemas cardíacos, ingestão de outros produtos que poderiam gerar a arritmia e não havia parentesco com familiares com esse tipo de problema.
Enquanto os pesquisadores alemães acreditam que conseguiram provar que a maconha pode matar, não se sabe como ela consegue provocar problemas cardíacos. Dr. Hartung acredita que a erva pode desencadear outras doenças que aumentam o risco de complicações cardíacas.
Apesar dos resultados, algumas pessoas acreditam que o risco de morte não é o risco mais significativo associado ao uso da droga.
David Raynes, do National Drug Prevention Alliance do Reino Unido afirma: "Essas mortes são raras e continuarão a ser raras. Os riscos reais são os efeitos a longo prazo que a erva pode causar no cérebro”. Seu comentário é baseado no fato de que estudos anteriores mostraram uma ligação entre fumar maconha e a esquizofrenia não-genética, ou paranoia; e a depressão. Portal R7

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