Corpo de Bombeiros confirma que uma pessoa estaria no local no momento do desabamento
Um prédio em construção desabou no começo da noite desta segunda-feira
(2), na avenida Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, na Vila
Augusta, em Guarulhos, Grande São Paulo.
Inicialmente, havia a informação de que 13 pessoas estariam
desaparecidas. Seriam operários que habitavam o dormitório da obra. Às
21h, porém, os bombeiros localizaram um trabalhador do empreendimento,
que afirmou que apenas uma pessoa estaria no local pouco antes do
acidente.
O operário auxiliou os bombeiros a localizar o local onde seria o alojamento, para que a possível vítima fosse procurada ali.
O edifício, de acordo com a corporação, tinha cinco andares e seria
residencial. O local, onde antes havia um casarão, é um acentuado
aclive.
Segundo o capitão Marcos Palumbo, porta-voz do Corpo de Bombeiros, a
expectativa é que os trabalhos de busca e salvamento avancem a
madrugada. Os bombeiros enviou 23 equipes para o local.
O coordenador da Defesa Civil de Guarulhos, Paulo Victor Novaes, disse que agentes retiraram os moradores de casas próximas.
— A Defesa Civil isolou a área e evacuou as residências que estavam na
parte debaixo da construção e as outras vizinhas, no sentido de prevenir
desdobramentos maiores.
Um engenheiro vai avaliar se houve danos nas demais casas. Ainda
segundo Novaes, a concessionária de energia elétrica deve desligar a
energia na área para evitar acidentes.
Vizinhos
Segundo um morador da região, o empresário Hector Tavares, de 24 anos, a
rua do prédio faz parte de seu trajeto de volta para casa do trabalho.
Ele passou pelo local 10 minutos antes do desabamento.
— Passo todos os dias por lá e observo. Não havia comércio no local. Antes havia uma casa que foi destruída para essa construção. O prédio foi erguido muito rapidamento, cerca de quatro meses atrás começaram a obra.
— Passo todos os dias por lá e observo. Não havia comércio no local. Antes havia uma casa que foi destruída para essa construção. O prédio foi erguido muito rapidamento, cerca de quatro meses atrás começaram a obra.
O tráfego de veículos na avenida foi inderditado para o trabalho das
equipes de busca. Viaturas do Samu e da Polícia Militar também foram
chamadas. Os bombeiros também pediram que helicópteros de reportagem se
afastassem para que fosse possível escutar pessoas que possam ter ficado
feridas. Cães farejadores são usados.
A construção fica nas proximidades da rodovia Presidente Dutra. r7.com
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