Projeto vai oferecer recursos didáticos e
pedagógicos que atendam às especificidades dessas populações
O Ministério da Educação (MEC) instituiu, nesta
quarta-feira (3), a Escola da Terra. A ação integra o Programa Nacional de
Educação do Campo (Pronacampo) e foi publicada no Diário Oficial da União. O objetivo é promover a formação continuada de professores para que
eles atendam às necessidades específicas das escolas do campo e que estejam
situadas em comunidades quilombolas. Por meio deste programa, também serão
oferecidos recursos didáticos e pedagógicos que atendam às especificidades
formativas das populações em questão.
Para a formação continuada dos professores, está
previsto curso de aperfeiçoamento com carga horária de, no mínimo, 180 horas,
dividida em dois períodos formativos: aquele de frequência ao curso, denominado
"tempo-universidade", e aquele dedicado a atividades realizadas em
serviço, com o acompanhamento dos tutores, denominado tempo
"escola-comunidade".
Já a disponibilização de material didático e
pedagógico será por intermédio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE). Consiste em kits compostos por jogos, mapas, recursos para
alfabetização e matemática, para uso nas turmas dos anos iniciais do ensino
fundamental compostas por estudantes de variadas idades nas escolas do campo e
em escolas de comunidades quilombolas.
Para a implementação da Escola da Terra, estados e
municípios, bem como as instituições públicas de ensino superior, deverão
celebrar um Termo de Adesão com o MEC. A partir daí, será fornecido o apoio
técnico e financeiro necessário aos respectivos sistemas de ensino.
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