Secretário toma microfone da mão do presidente da Câmara
NOTA DO BLOG: FIQUEI NA REFERIDA
AUDIÊNCIA/PALANQUE POR APROXIMADAMENTE UMA HORA, (ENCONTRO-ME
ADOENTADO), POIS HAVIA UM CALOR INSUPORTÁVEL, BEM COMO NÃO DAVA PARA
ENTENDER QUASE NADA DO QUE SE FALAVA E, PRINCIPALMENTE, PELO USO
POLÍTICO DADO A TÃO IMPORTANTE EVENTO. NÃO ENTENDI A PRESENÇA DE TRÊS
DEPUTADOS DO PT NA MESA DE AUTORIDADES, DA AUSÊNCIA DA SECRETÁRIA DE
MEIO AMBIENTE DE ITAITUBA (O QUE DEMONSTRA A FALTA DE PRESTÍGIO DESTA
JUNTO À PREFEITA), DA DRA. MARIA AZILDA (DNPM). NUNCA TINHA PARTICIPADO
DE UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA POR INCOMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS, MAS ESTA
DEU-ME UMA PÉSSIMA IMPRESSÃO. O AMIGO JOTA PARENTE SINTETIZOU DE MANEIRA
BRILHANTE TAL EVENTO, COMPLEMENTADO POR SEU PROGRAMA DE RÁDIO NO DIA DE
HOJE.
O
secretário José Colares ouviu calado, uma enxurrada de críticas contra o
governo do Estado, o qual ele representava na ocasião da audiência
publica. Vinha bombardeio de todos os lados.
O presidente da Câmara de Itaituba, vereador Wescley Tomaz foi anunciado como o próximo orador a usar o microfone. Ele começou citando que o pai da prefeita Eliene Nunes foi garimpeiro. Em seguida disse que Itaituba pedia socorro ao governo do Estado.
Quando Wescley perguntou ao titular da SEMA, se ele vestiria a camisa da campanha pela legalização do garimpo, que muita gente estava usando no local, José Colares levantou-se rapidamente, tomando o microfone da mão do vereador.
Wescley ainda tentou pegar o microfone de volta, mas, o secretário estava visivelmente irritado e não soltou o equipamento por nada, indo até o fim, dizendo tudo que estava entalado em sua garganta.
"Eu não vim aqui para fazer proselitismo político. Eu já vim seis vezes a esta região desde que assumi. Estou aqui para conversar. Zé Geraldo, Puty e Raulien, se vocês aplaudirem o que está acontecendo, - referindo-se ao modo como continua sendo feita a garimpagem - vocês estarão apoiando quem comete esse crime" afirmou o secretário.
Ele continuou, dizendo que o Decreto 714/2013 não proíbe a garimpagem, e que não era governador, nem deputado algum quem estava dizendo, mas, ele. Disse que não vai liberar uma só draga no Rio Tapajós, se a cooperativa que representa os donos delas não cumprir todas as exigências.
O presidente da Câmara de Itaituba, vereador Wescley Tomaz foi anunciado como o próximo orador a usar o microfone. Ele começou citando que o pai da prefeita Eliene Nunes foi garimpeiro. Em seguida disse que Itaituba pedia socorro ao governo do Estado.
Quando Wescley perguntou ao titular da SEMA, se ele vestiria a camisa da campanha pela legalização do garimpo, que muita gente estava usando no local, José Colares levantou-se rapidamente, tomando o microfone da mão do vereador.
Wescley ainda tentou pegar o microfone de volta, mas, o secretário estava visivelmente irritado e não soltou o equipamento por nada, indo até o fim, dizendo tudo que estava entalado em sua garganta.
"Eu não vim aqui para fazer proselitismo político. Eu já vim seis vezes a esta região desde que assumi. Estou aqui para conversar. Zé Geraldo, Puty e Raulien, se vocês aplaudirem o que está acontecendo, - referindo-se ao modo como continua sendo feita a garimpagem - vocês estarão apoiando quem comete esse crime" afirmou o secretário.
Ele continuou, dizendo que o Decreto 714/2013 não proíbe a garimpagem, e que não era governador, nem deputado algum quem estava dizendo, mas, ele. Disse que não vai liberar uma só draga no Rio Tapajós, se a cooperativa que representa os donos delas não cumprir todas as exigências.
Uma notícia que
todos os presentes esperavam de ouvir foi dada pelo secretário José
Colares: Trata-se da implantação de uma representação da SEMA em
Itaituba, em condições de fazer o trabalho que se espera do órgão. Ele
foi bastante aplaudido depois desse anúncio.
"O decreto não vai ser revogado, porque ele não proíbe a garimpagem.
Eu não sou
maluco de mandar parar essa atividade vital para a economia desta
região. Podem continuar nos baixões, nos grotões. Vamos fazer juntos a
legalização da garimpagem.
Muitos
aqui aproveitaram a oportunidade para, agora, se identificarem com os
garimpeiros. Não adiante ficar com discursos demagógicos. Depois, os
deputados voltarão para Belém e para Brasília e se esquecerão disso.
Nós, que vamos ficar aqui é que temos discutir a maneira de regularizar a
garimpagem", finalizou o secretário de meio Ambiente, José Colares.
Depois do
discurso inflamado do titular da SEMA, foi anunciada a fala da prefeita
Eliene Nunes, mas, pode-se dizer que a audiência pública já tinha
praticamente acabado, depois que os garimpeiros ouviram parte do que
queriam ouvir.
Uma parte
importante do discurso da prefeita foi quando ela se dirigiu ao
secretário, pedindo que o município e o Estado discutam essa questão da
garimpagem para que se encontre uma solução para esse impasse, antes que
venha alguém de fora, referindo-se ao governo federal, e feche todos os
garimpos de uma vez por todas, com a força da lei.
Neste sábado, a
partir de nove horas, na Câmara, haverá uma reunião para discutir a
Instrução Normativa que vai disciplinar a atividade garimpeira na área
afetada pelo Decreto 714/2013. Será uma reunião na qual não caberão
discursos bonitos, mas, sugestões e discussões técnicas.
Louvável a
iniciativa e o empenho do presidente da Câmara, Wescley Tomaz para a
realização desse encontro, assim como a vinda das caravanas de vários
municípios.
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Péssima,
a reação de um grupo de pessoas ligadas à atividade garimpeira, que
demonstrou total falta de urbanidade quando da fala do deputado Dudimar
Paxiúba.
A
acústica horrorosa do ginásio atrapalhou bastante, pois deu para
entender muito pouco do que falaram os oradores que mais gritaram do que
falaram.
Falha gritante
não ter sido convidado nenhum vereador da caravana de Santarém para a
mesa, sob a justificativa de que teriam chegado atrasada. Houve gente
que chegou bem depois deles, que foi chamada para a mesa.
Totalmente fora de propósito
o comportamento daqueles detentores de mandato que resolveram discursar
como se estivessem em plena campanha política. Esse foi um dos pontos
que destoaram.
Pecado mortal cometeu a organização do evento, quando deixou de chamar a Dra. Maria Azilda, do DNPM, que veio de Brasília, especialmente para participar da audiência pública. Nem mesmo sua presença chegou a ser registrada pelo cerimonial. Reproduzido do Blog Rastilho de Pólvora.
Pecado mortal cometeu a organização do evento, quando deixou de chamar a Dra. Maria Azilda, do DNPM, que veio de Brasília, especialmente para participar da audiência pública. Nem mesmo sua presença chegou a ser registrada pelo cerimonial. Reproduzido do Blog Rastilho de Pólvora.
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