Esta é a expectativa dentro do PSC; em Sergipe, neste final de semana,
onde realiza uma de apresentações religiosas, Marco Feliciano já foi
alvo de protestos nesta sexta-feira e o será novamente no sábado; até
segunda-feira, o pastor deverá tomar uma decisão, junto a familiares e
amigos, sobre a saída da presidência da Comissão de Direitos Humanos e
Minoria; presidente da Câmara, Henrique Alves, quer que Feliciano deixe o
cargo
Valter Lima, do Sergipe 247 – A permanência do deputado federal e pastor
Marco Feliciano (PSC/SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos
e Minoria (CDHM) é insustentável. Dentro do partido que integra, a
expectativa é a de que ele renuncie ao cargo na próxima terça-feira
(26).
Ele está em Sergipe desde a manhã desta sexta-feira (22), onde realiza
um de suas pregações na cidade de Canindé do São Francisco. Pela tarde,
ainda em Aracaju, o pastor, conhecido por declarações preconceituosas,
foi alvo de um protesto de entidades de defesa de minorias e de partidos
políticos. Cerca de 40 pessoas reuniram-se na Praça Fausto Cardoso, na
capital, e saíram em caminhada pelo calçadão reivindicando a saída de
Feliciano do cargo de presidente da CDHM. No sábado (23), já em Canindé,
o pastor fará sua apresentação religiosa sob novo protesto.
O prefeito da cidade, que também é pastor, Heleno Silva (PRB), não
esconde um certo receio em relação ao evento. Ele, inclusive, tentou
cancelar a apresentação, mas a escolha por Feliciano foi feita por um
conjunto de líderes evangélicos da cidade e somente este grupo pode
mudar a atração. É como está definido em uma lei municipal.
Mesmo estando em Sergipe, Feliciano não foi recepcionado e não está
sendo acompanhado por duas das principais lideranças da sua legenda, o
senador Eduardo Amorim e o deputado federal André Moura – este último
líder do PSC na Câmara. Ambos alegaram incompatibilidade de agenda.
Neste final de semana, ao retornar para casa, é muito provável que
Feliciano converse com familiares e amigos para definir sua renúncia. Na
terça, deverá oficializá-la. Esta é a expectativa dentro do PSC, no
entanto, não está descartada uma nova tentativa do pastor forçar
permanência, embora já exista uma pressão do presidente da Câmara,
Henrique Alves (PMDB/RN), para que ele deixe o cargo. No final de
semana, novos protestos devem ocorrer em todo o país contra Feliciano.
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