Já que no Dia D
(ontem) em que se esperava uma solução, a Executiva Nacional e a bancada do PSC
na Câmara decidiram manter o pastor e deputado Marco Feliciano (SP) na
presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Casa, a saída
é o boicote às sessões da comissão pelos deputados do PT e demais partidos que
se opõem à sua indicação e à sua eleição para a presidência da CDHM.
Boicote às sessões da
comissão, o fortalecimento da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos
e o aumento da mobilização popular contra a permanência do deputado do PSC na
presidência da comissão, já que sua permanência no posto é inaceitável, como
demonstram os protestos e manifestações que não cessam - pelo contrário,
ampliam-se - contra suas posições e declarações consideradas racistas e
homofóbicas.
Tem razão o deputado
Jean Willys (PSOL-RJ), um dos líderes da resistência à permanência do deputado
Feliciano no comando da Comissão, ao considerar sua continuidade no posto uma
radicalização do PSC. Longe de resolver a questão, o deputado na presidência da
CDHM só mantém e amplia o impasse.
"Informamos aos
senhores e senhoras que o PSC não abre mão da indicação feita pelo
partido", anunciou o pastor Everaldo Pereira, vice-presidente nacional do
PSC ao término da reunião da executiva com a bancada. "Feliciano é um
deputado ficha limpa, tendo então todas as prerrogativas de estar na Comissão
de Direitos Humanos e Minorias", completou.
O deputado Feliciano
entrou e saiu da reunião desta terça-feira da Executiva e da bancada do PSC na
Câmara sem dar entrevistas. Na saída, mesmo com o respaldo do partido, saiu
escoltado por seguranças e por pastores que se manifestaram de forma favorável
a ele. Tem condições de continuar presidindo a Comissão? Por que continuar
nesse clima?
Tenha uma ótima semana!
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