Segundo uma coluna do jornal esportivo O Lance, a rede Globo teria cobrado dos gestores das novas arenas esportivas para citarem nas transmissões os nomes patrocinados por empresas que adquirirem os "naming rights".
Até aí, tudo bem, afinal é um direito da emissora
cobrar por tal "serviço".
Mas o que deixa o negócio nebuloso é porquê a Globo
exige que os valores não sejam divulgados, sob pena de rompimento de contrato e
prejuízo financeiro para as empresas e clubes.
Afinal a toda poderosa que tenta pautar a tudo e a
todos com o discurso da moralidade, da ética e da transparência, fazer uso de
expediente intimidativo para que ninguém saiba os valores dos negócios em que
não há concorrência, pois transmitem com exclusividade o futebol brasileiro,
não faz qualquer sentido. Ou faz?
Achaque?
Valores tão absurdos podem ser pedidos?
Driblar o fisco?
Trecho da coluna publicada em o Lance:
A Globo já avisou aos gestores das arenas que estão
sendo finalizadas o quanto cobrará de comissão para veicular o nome das
empresas que comprarem os naming rights desses espaços. Mas exige que o valor
seja mantido em sigilo, sob a ameaça de romper o acordo. A definição animou as
empresas interessadas e alguns acordos podem sair neste ano.
O Grêmio de Porto Alegre, por exemplo, teve que se
submeter as exigências da Globo e eliminar da concorrência de possíveis
parcerias do clube, as empresas concorrentes diretas de anunciantes da emissora
carioca.
O que fere o direito a livre concorrência e a
igualdade de condições para quem quiser participar da disputa comercial.
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