A
maior parte da população ainda não tem consciência do papel do jornalismo para
a efetiva garantia do exercício da cidadania. Num país em que o voto de
cabresto ainda persiste e os mínimos direitos sociais são apresentados por
governantes em propagandas oficiais como grandes realizações, é o jornalista
que atua como agente de informação e libertação da ignorância que escraviza as
classes menos favorecidas. Longe de ser profissão glamourosa, o jornalismo é
por demais estressante, geralmente mal remunerado, perigoso e tem vitimado
muitos de seus maiores expoentes, perseguidos implacavelmente pelos que se
acham acima da lei e que se acobertam em relações promíscuas para se manter
impunes. Desde os primórdios da Humanidade, é a informação correta e segura que
promove os avanços. É a nudez do caráter dos "reis" de plantão a
permitir a alternação do poder.
Consequentemente, os poderosos não gostam dos
que se atrevem a revelar seu âmago. Tentam comprar os favores e, quando não
conseguem, dedicam-se a perseguição implacável, sem hesitar em utilizar
indevida e criminosamente o aparato público para consecução de fins pessoais.
Nós, jornalistas, não somos melhores que ninguém. Entretanto, exercemos
atividade essencial para a democracia. Merecemos ser respeitados como seres
humanos, cidadãos, homens e mulheres, pais e mães, trabalhadores e cidadãos. Matéria copiada do Blog da Franssinete Florenzano
Justa homenagem do Blog a todos os Jornalistas do Brasil e do Mundo.
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