quarta-feira, 4 de abril de 2012

Deficiente não quer caridade, e sim oportunidade!

Paraguai: futebol dá segunda chance a amputados
Seleção argentina de futebol para amputados visita Paraguai para incentivar jogadores locais e chamar a atenção sobre acidentes de trânsito.

Por Hugo Barrios para Infosurhoy.com 



       Jogadores da seleção argentina de futebol para amputados se preparam para uma partida de exibição no Paraguai, onde ajudaram o país vizinho a formar um time da modalidade. (Marta Escurra para Infosurhoy.com)
ASSUNÇÃO, Paraguai – Hugo Rolando Hereñú achou que sua vida tinha acabado quando os médicos amputaram sua perna esquerda depois que um caminhão o atropelou enquanto andava de bicicleta. Ele tinha 10 anos.

“Pensei que nunca mais poderia voltar a fazer nada”, lembra Hereñú.
Mas, 38 anos depois, Hereñú encontrou a força interior e o consolo que acreditava ter perdido quando criança. Como? Através do futebol.
A perda de um dos membros não impediu que o argentino da província de Entre Ríos, no leste do país, se tornasse capitão da seleção de futebol para amputados e presidente da Federação Argentina de Futebolistas Amputados.
“Posso garantir que nossa modalidade de futebol, além do aspecto atlético, pode reabilitar e mudar totalmente a vida de uma pessoa”, afirma. “[Graças ao futebol], agora, mais do que nunca, tudo é positivo para mim, não há obstáculos que eu não possa superar.” Continue lendo>

Colômbia: Governo combate gangues que recrutam crianças
Mais de 8.000 menores fazem parte de grupos terroristas, segundo relatório do UNICEF.

Por Carlos Andrés Barahona para Infosurhoy.com 


       Nos últimos quatro anos, 4.500 menores recrutados por grupos guerrilheiros foram resgatados e reintegrados à sociedade, de acordo com o Alto Conselheiro Presidencial para Reintegração (ACR) da Colômbia. (Cortesia do ACNUR)
      Nos últimos quatro anos, 4.500 menores recrutados por grupos guerrilheiros foram resgatados e reintegrados à sociedade, de acordo com o Alto Conselheiro Presidencial para Reintegração (ACR) da Colômbia. (Cortesia do ACNUR)
BOGOTÁ, Colômbia – Aos 13 anos de idade, Helmer Gutiérrez tinha três escolhas: juntar-se a um grupo criminoso e traficar narcóticos, recusar a oferta e ser morto, ou fugir para salvar sua vida.
“Minha família optou pela terceira”, diz Gutiérrez, estudante do departamento de Antioquia que está prestes a completar 18 anos.
A família de Gutiérrez deixou o município de Bello e seguiu para a capital colombiana, Bogotá, logo depois que ele foi recrutado por um grupo criminoso, somando-se aos 3,7 milhões de desalojados pela guerrilha e pelo crime organizado no país, segundo o governo.
“Não foi fácil mudar para outra cidade”, afirma Gutiérrez. “Felizmente, minha família encontroutrabalho rapidamente, mas nem todos têm essa sorte.”
Atualmente, entre 8.000 e 14.000 menores fazem parte de grupos terroristas, de acordo com o Relatório Anual do UNICEF sobre Crianças Afetadas pela Guerra, publicado em 12 de fevereiro. Continue lendo>
Tribunal contrata serviço de deficientes visuais
Com concentração e agilidade, transcritores da Associação dos Cegos do Rio Grande do Sul aceleram trabalho de varas criminais.
Por Cristine Pires para Infosurhoy.com 


       Grazieli de Oliveira Dahmer, 29 anos, trabalha no Centro de Degravação há um ano. “Aqui tenho estabilidade e a garantia do salário”, diz ela. (Carlos Edler para Infosurhoy.com)
Grazieli de Oliveira Dahmer, 29 anos, trabalha no Centro de Degravação há um ano. “Aqui tenho estabilidade e a garantia do salário”, diz ela.

.(CarlosEdlerpara Infosurhoy.com)
PORTO ALEGRE, Brasil – A ideia simples de uma juíza revolucionou o ritmo de trabalho de uma vara criminal de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Em 2008, inúmeros processos estavam acumulados pelo mesmo motivo: atraso nas transcrições de depoimentos de réus e testemunhas.
A juíza Salise Monteiro Sanchotene sugeriu, então, contratar deficientes visuais para fazer o trabalho de transcrição. Graças à concentração e à agilidade desses profissionais, a 2ª Vara Federal Criminal de Porto Alegre conseguiu resolver o atraso de três meses em apenas cinco dias.
“Descobrimos que os deficientes visuais têm grande habilidade para transcrever textos em função do poder de concentração”, conta Salise. “Resolvemos investir nessa parceria e o resultado foi compensador.”
Um contrato foi firmado com a Associação dos Cegos do Rio Grande do Sul (Acergs) em 2008. Atualmente são transcritas cerca de 65 horas de áudio por mês.
“Não estamos falando de filantropia, mas de um serviço de alta qualidade com 99% de aproveitamento”, diz a juíza. “Antes chegava a faltar trechos dos depoimentos e precisávamos ouvir todas as gravações novamente para ver se estavam de acordo com a transcrição.”  Continue lendo>

Um comentário:

Anônimo disse...

Que bom saber disso, pena que isso não chega para nós, se tem eu desconheço esse tipo de ação em nosso país!...Silvinha