sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Requião:"a revista mais canalha do Brasil, sem a menor sombra de dúvida, é a revista Veja".

Requião pede apoio dos senadores para regular direito de resposta

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) defendeu nesta quinta-feira (9) a aprovação de projeto de sua autoria que regula o direito de resposta de pessoas ofendidas por matérias jornalísticas. O PLS 141/2011 tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde aguarda parecer do relator, senador Pedro Taques (PDT-MT). A manifestação do senador foi motivada por matéria publicada pela revista Veja desta semana, que, segundo ele, "tortura a verdade".
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O senador se disse "castigado pela mídia" por não ter feito tanta propaganda quanto seu antecessor e insinuou que a boa vontade dos veículos com Lerner se deve aos gastos do seu governo com publicidade. Ao concluir o discurso, Requião afirmou que "a revista mais canalha do Brasil, sem a menor sombra de dúvida, é a revista Veja". (Blog da Dilma).
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) defendeu nesta quinta-feira (9) a aprovação de projeto de sua autoria que regula o direito de resposta de pessoas ofendidas por matérias jornalísticas. O PLS 141/2011 tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde aguarda parecer do relator, senador Pedro Taques (PDT-MT). A manifestação do senador foi motivada por matéria publicada pela revista Veja desta semana, que, segundo ele, "tortura a verdade". - Peço, nesta ocasião, apoio dos senhores senadores, sem covardia, sem medo da imprensa difamatória, sem que cedamos à chantagem. Vamos garantir a democratização da notícia e o direito claro e firme de resposta, não dos parlamentares, que podem usar essa tribuna, mas de todos os cidadãos brasileiros. Com o título "Mas logo Curitiba?", a matéria, teria atribuído ao seu governo, entre 2003 e 2010, a escalada da violência na capital paranaense. Para Requião, a reportagem está apoiada em "estatísticas sabidamente distorcidas", baseadas em dados pouco confiáveis. A principal queixa nesse sentido é o fato de a reportagem comparar dados de vários estados considerados de maneira diversa. Requião citou como exemplo os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro para apontar os diferentes critérios de contagem de homicídios. Segundo o senador, em São Paulo, a contagem é feita com base nas ocorrências de homicídios, e não no número de vítimas. 
Uma chacina de cinco pessoas, por exemplo, seria computada como um homicídio, e não de cinco. Já no Rio de Janeiro, a estatística estaria sendo feita apenas com base no número de homicídios resolvidos. - Como, então, a gloriosa revista da Abril vem falar em média nacional, se os métodos de coleta dos números são díspares? - questionou o senador, que disse ter exigido, ao assumir o governo, transparência absoluta nas estatísticas policiais. 
Antecessor 
Além de descrever ações desenvolvidas ao longo de seu governo na área de segurança pública, o senador afirmou que, se a revista tivesse utilizado as tabelas históricas da polícia paranaense, o resultado seria diverso do obtido na reportagem. Segundo Requião, as tabelas mostram que o número de homicídios com relação à população diminuiu em comparação com o governo anterior, de Jaime Lerner. - Quando assumi, a média de homicídios por mil habitantes era de 30,82. No último ano de meu governo, em 2009, o índice havia caído para 24 homicídios por mil habitantes - afirmou. O senador se disse "castigado pela mídia" por não ter feito tanta propaganda quanto seu antecessor e insinuou que a boa vontade dos veículos com Lerner se deve aos gastos do seu governo com publicidade. Ao concluir o discurso, Requião afirmou que "a revista mais canalha do Brasil, sem a menor sombra de dúvida, é a revista Veja".
Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


Eduardo Braga pede discussão de política nacional de segurança pública 

O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) defendeu, nesta quarta-feira (8), uma saída pacífica para a greve dos policiais militares da Bahia. Ele também fez um apelo ao governo federal e ao Senado para que dêem início à discussão de uma nova política nacional de segurança pública.
Eduardo Braga apontou como fundamental a ampliação pela União dos investimentos no setor de segurança pública no Brasil. Em sua avaliação, atualmente a segurança pública brasileira enfrenta uma situação de colapso.
De acordo com o parlamentar, a segurança pública não é apenas representada pela presença ostensiva do policial civil ou militar, mas também pela disponibilidade de equipamentos, por técnicas especializadas de informação e pelo monitoramento e segurança das faixas de fronteiras.
Mesmo reconhecendo o direito à greve para os servidores públicos, Eduardo Braga se mostrou favorável à imposição de limites para certas categorias, tais como as de policiais, médicos e magistrados.
- Creio que é o momento de esta Casa discutir a questão do direito a greve. O direito legítimo da greve que deve ser normatizado, regularizado. Existem funções em que a greve precisa ser sob condições. Imagine o que significa uma greve na magistratura. Imagine o que significa uma greve no sistema de urgência e emergência dos hospitais - disse.
Refugiados haitianos 
Eduardo Braga também chamou a atenção para a necessidade de se definir com urgência medidas para resolver a situação dos refugiados haitianos que chegaram ao Brasil. Em sua opinião, a solução para o problema passa pela formulação de uma política clara que permita a integração dessas pessoas à sociedade brasileira.
Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)



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