quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A Casa caiu para Ricardo Teixeira


O circo pegou fogo.
Nesta madrugada, depois da rodada da Libertadores, muita gente não dorme.
Troca telefonemas.
Querem saber se ao raiar do sol, Ricardo Terra Teixeira deixará mesmo a CBF.
Desde 1989 ele comanda com mão de ferro o futebol no País.
Seu poder foi finalmente abalado por causa da ISL.
O escândalo envolve dirigentes do futebol mundial que teriam recebido propina da empresa.
Eles teriam feito acordo, devolvido o que pegaram para não ser processados.
Entre os nomes, de acordo com a imprensa inglesa, constam os de Teixeira e de João Havelange.
Havelange já renunciou ao Comitê Olímpico Internacional.
Seria uma exigência de Blatter para que revelasse os documentos.
O ex-presidente da Fifa teria aceito para não ser humilhado.
Agora, seria a vez de Ricardo Teixeira.
Blatter rompeu de vez com o dirigente.
Não quer a reaproximação, tentada várias vezes.
Por trás há também a pressão de Dilma Rousseff...
Ela vê no dirigentes o principal motivo de rejeição ao Mundial.
A presidente nem aceita ser vista ao lado do presidente da CBF.
Teixeira já até teria escolhido a sua nova residência: Miami.
Há informações que ele despachou para lá sua mulher e filha.
O motivo: sua filha teria sido humilhada na escola por causas das denúncias contra Teixeira.
O sucessor natural de Teixeira, pelos estatutos da CBF, deveria ser o ex-governador de São Paulo, José Maria Marin.
O homem que colocou uma medalha no bolso na conquista do Corinthians da Taça São Paulo.
Ele é o vice presidente da Região Sudeste.
Herdaria o cargo pelo mérito de ser o vice mais velho.
Por isso, o motivo de festa na FPF, como foi publicado no blog, na semana passada.
Marco Polo del Nero, amigo íntimo de Marin, esperava ser o homem forte do futebol.
E até seria, se Marin herdasse o cargo.
Dizem que Teixeira quer fazer o seu sucessor.
E nomearia ainda hoje Marin e o ex-jogador Bebeto como membros do Comitê Organizador Local.
Assim, deixaria o cargo de presidente da CBF para seu homem de confiança.
Só com ele, tudo ficaria na mesma.
Com Andres Sanchez mandando na Seleção Brasileira.
E Mano seria mantido.
Para o quadro ser o mesmo, Teixeira desejaria colocar Weber Magalhães, vice da região Centro-Oeste.
Ele é o terceiro vice mais velho.
Fica atrás além de Marin, de Fernando Sarney.
Mas Teixeira confia demais em Weber, o chefe da delegação Brasileira na Copa de 2002.
E já até teria pedido para os presidentes das Federações, para promover uma votação e confirmá-lo no cargo.
Desta vez, o diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, se calou.
Não desmentiu a informação que hoje pode ser o derradeiro dia de Teixeira.
Não colocou nada no site oficial da CBF.
Aliás, lá seria o veículo que Teixeira usaria para se despedir do poder.
O site comunicaria a sua saída.
Ao mesmo tempo que ele embarcaria para Miami.
Há quem aposte a vida que sai hoje.
Como há os que juram que ele prorrogará sua licença por mais dois meses.
Alegará doença e tentará costurar um acordo com Blatter.
Ou que o anúncio sairá logo após o carnaval.
A verdade é que nunca, desde 1989, se apostou tanto na saída de Teixeira.
Nunca pessoas poderosas do futebol brasileiro garantem que seu ciclo acabou.
E falam com sorriso na boca, estão felizes.
O presidente da CBF se tornou uma pessoa detestada no cenário atual do futebol.
A começar pela Fifa de Blatter.
Passando por Dilma Rousseff.
E acabando nos presidentes de várias federações do Brasil.
O cerco está fechado.
E todos estão em alerta.
Esta quinta-feira, dia 16 de fevereiro promete ser muito importante.
Histórico.
A dia em que a esperança de muita gente será realidade...
O dia em que o futebol brasileiro se livrará de Ricardo Teixeira...

Fonte da noticia: http://esportes.r7.com

*********************************************************

Voto de Rosa Weber praticamente define placar de decisão sobre a Ficha Limpa

BRASÍLIA - O voto da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber favorável à constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa praticamente definiu o placar do julgamento iniciado nesta quarta-feira, 15, e que deve ser retomado na quinta-feira, 18. Rosa Weber se junta a pelo menos cinco ministros que em julgamentos anteriores já haviam se manifestado pela constitucionalidade da lei que veda a candidatura de políticos condenados por órgãos colegiados e daqueles que renunciam para fugir de processos de cassação.(Fonte:http://ercioafonso.blogspot.com)
                                                                       Veja Mais Aqui!

Nenhum comentário: