terça-feira, 10 de janeiro de 2012

FICÇÃO CIENTIFICA À LA "AVATAR", NO RIO TAPAJÓS

Mais parece filme de ficção científica. Usinas hidrelétricas de alta tecnologia no meio da selva amazônica — cercadas de floresta por todos os lados — às quais os trabalhadores só têm acesso sobrevoando a copa das árvores de helicóptero. Esta deverá ser a realidade do Rio Tapajós nos próximos anos. Este projeto ousado, que garantirá ao país mais 10.683 megawatts (MW) de energia, deve sair do papel este ano e promete provocar tanta ou mais polêmica do que a usina hidrelétrica de Belo Monte, a maior do mundo e uma das bandeiras do governo da presidente Dilma Rousseff.
Diante das intermináveis batalhas travadas durante todo o ano de 2011 em torno de Belo Monte, o governo já se prepara para o que vem pela frente com a construção de cinco novas usinas com um conceito que não existe em qualquer outro lugar do mundo. Na sexta-feira, baixou uma medida provisória que mexe nos limites de cinco unidades de conservação federais para viabilizar a construção de hidrelétricas na Amazônia.
A hidrelétrica-plataforma utiliza o mesmo sistema das plataformas de extração de petróleo em alto-mar. A tecnologia é brasileira e promete não só produzir mais energia em áreas menores e menos inundadas, como preservar o meio ambiente.
Postado por: Rastilho de Pólvora

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